Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título SOROPREVALÊNCIA DE HEPATITE B E C EM DOADORES DE SANGUE: REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS (Relator)
LUCELIA BARATA DA ROCHA
CARLOS EDUARDO BEZERRA MONTEIRO
FRANCISCA MOREIRA DANTAS
MARCELO HENRIQUE DA SILVA REIS
JOSIANE MONTANHO MARIÑO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A segurança de uma transfusão de sangue depende de fatores como o perfil epidemiológico, pois os doadores possuem um potencial para portar doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue. A triagem clínica e sorológica de doadores de sangue é uma estratégia imprescindível para se evitar a transmissão de agentes infecciosos durante a transfusão. Objetivo: Verificar a soro prevalência de doenças infecciosas com resultados positivos na triagem sorológica para os marcadores de Hepatite B e C em doadores de sangue. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando fontes literárias disponibilizadas eletronicamente pelas bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE. Tendo como descritores: “doadores de sangue, doenças infecciosas, bancos de sangue”. Foram incluídos artigos referentes ao período de 1998 a 2016, de língua portuguesa do Brasil e com textos completos, disponíveis para acesso on-line, constituindo uma amostra de 50 artigos. Resultados: Verificando a soroprevalência da hepatite B em quatro capitais brasileiras mostrou-se uma taxa geral de 7,9% de anti-HBc positivo, com destaque para a região Norte, obtendo taxas significativamente mais elevadas no grupo de baixo nível socioeconômico e entre adolescentes. No estado do Amazonas, a prevalência para o HBsAg pode variar de 2% a 9% e para anti-HBc de 5% a 76%, sendo nos municípios situados nas calhas dos rios Juruá, Purús e Médio Solimões no interior estado. Essas regiões são consideradas as áreas de maior endemicidade, com taxas significativamente elevadas. Em estudos realizados no Brasil verificou-se a prevalência para hepatite C de 1,4% da população, destes, 2,7% de faixa etária acima de 30 anos de idade. Já na região amazônica a prevalência é em torno de 2%. Conclusão: Dessa forma, torna-se de fundamental importância a realização de novos estudos, no sentido de instrumentalizar de maneira mais efetiva os órgãos responsáveis para que sejam levantados questionamentos aos gestores municipais e estaduais sobre a necessidade de estratégias na política pública quanto à ampliação dos serviços de acompanhamento e controle dessas endemias.