Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES ONCOLÓGICOS EM USO DE CVC-LP-TI
Autores
LAURA SILVA FARIA DOS ANJOS (Relator)
LAYANA DE OLIVEIRA E SILVA
BRUNA MARIA MALAGOLI ROCHA
ANA PAULA MALAGOLI RIBEIRO
RAYANY CRISTINA DE SOUZA
Modalidade Pôster
Área Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O câncer é o nome dada ao conjunto de patologias que apresentam como característica, proliferação anormal e descontrolada das células. A quimioterapia é uma linha terapêutica que utiliza de acessos venosos centrais a fim de evitar o extravasamento medicamentoso e efeitos tóxicos em vasos periféricos. Os Cateteres Venosos Centrais de Longa Permanência Totalmente Implantados (CVC-LP-TI), são os mais utilizados, pois proporcionam maior segurança e conforto ao paciente. Sabe-se que os enfermeiros são os principais profissionais responsáveis pelo seu manejo e manutenção, requerendo cuidados específicos, minuciosos e particulares. O correto manejo destes amplia a sobrevida do dispositivo e previnem o surgimento de possíveis complicações. Objetivos: Descrever a importância da manutenção e dos cuidados prestados pelo enfermeiro à pacientes em uso de CVC-LP-TI. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A pergunta que norteou esta revisão foi: “Quais os cuidados de enfermagem prestados para manutenção do CVC-LP-TI?” Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos em português, espanhol e inglês, disponíveis na íntegra, produzidos no período de 2007 a 2017. Resultados: Os estudos apontaram a importância de se estabelecer cuidados de enfermagem necessários, minimizando a ocorrência de eventos adversos ou complicações. Dentre alguns cuidados, a literatura revela que a técnica asséptica de higienização das mãos pelo enfermeiro (a), da pele do paciente e a desinfecção das linhas de infusão, são medidas fundamentais na prevenção de infecção. Já para a prevenção das obstruções trombolíticas, as estratégias encontradas foram a lavagem com solução salina e heparinização dos cateteres que não estão em uso, a cada 30 dias. O curativo pode ser feito com esparadrapo e trocado a cada 24 horas, ou feito com gaze estéril e trocado a cada 7 dias se não houver sangramento ou exsudação local. Os benefícios ao paciente portador deste cateter incluem a preservação do sistema vascular periférico e menor risco de extravasamento de quimioterápico devido total implantação subcutânea. Conclusão: Esse dispositivo proporciona redução do risco de infecções, oferece conforto, controle da dor, melhorando assim, sua qualidade de vida. Referência: SOUZA Gabriella Silveira. et al. Manuseio de cateter venoso central de longa permanência em pacientes portadores de câncer. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, v. 3, n.1, p.577-586, jan/abril. 2013.