Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE ORGANOFUNCIONAL DA SALA DE VACINA DO CENTRO SAÚDE ESCOLA DO MARCO NA PERSPECTIVA DA SAÚDE DO IDOSO
Autores
LARISSA CASTILHO COELHO (Relator)
GABRIELA DE NAZARÉ E SILVA DIAS
JAMILLY NUNES MOURA
SUELEN GAIA EPIFANE
VICTÓRIA KAROLINA SANTOS SANTANA
PAULA VALÉRIA DIAS PENA COSTA
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A vacinação está diretamente ligada à qualidade de vida, em especial nos idosos que apresentam imunidade reduzida, em virtude disso, todo processo até a imunização na sala de vacina deve ser devidamente organizado e planejado, sob gerenciamento do enfermeiro e da equipe, para garantir segurança de imunidade ao paciente OBJETIVO: Analisar organo e funcionalmente o programa de imunização em um Centro Saúde Escola na perspectiva da atenção ao idoso. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado no mês de setembro de 2016 durante as aulas práticas de Gestão e Gerenciamento dos Serviços de Saúde e de Enfermagem no Centro de Saúde Escola do Marco (CSEM). Para tal, foram estabelecidas diversas etapas sucessivas e interdependentes, no período de 10 dias úteis, a saber: 1. Planejamento das atividades; 2. Visita ao setor selecionado; 3. Observação organofuncional; 4. Identificação dos problemas; 5. Estudo e revisitação teórica; 6. Análise propriamente dita; 7. Construção da atividade. RESULTADOS: No CSE a sala de vacina é dividida em 2 compartimentos, a triagem/acolhimento e a sala para administração dos imunobiológicos, em sentido unidirecional. A sala de triagem e acolhimento apresenta os materiais básicos necessários. A demanda espontânea é inicialmente recebida na sala de acolhimento/triagem onde é analisado o histórico do cartão vacinal. Posteriormente é repassado para o vacinador na sala de administração das vacinas. Esta é composta principalmente por 3 câmaras de conservação de imunobiológicos, 2 isopores para conservar as vacinas em casos de transferência, 6 caixas térmicas para conservar as doses diárias de vacinas, 2 macas fixas, além de uma pia e balcão com armário. As câmaras de conservação são abertas 2 vezes ao dia, com controle e registro da temperatura, para a retirada das vacinas antes do início do expediente e outra para recolocar as doses que sobraram ao final do serviço, quando também devem ser registradas as doses desprezadas, frascos quebrados e doses administradas. Vale ressaltar que a unidade não apresenta ações específicas voltadas para os usuários idosos, sabendo que estes geralmente são mais suscetíveis ao adoecimento e apresentam problemas maiores de acesso aos serviços. CONCLUSÃO: Analisar o processo organofuncional do setor de imunização possibilita identificar as falhas e criar estratégias de organização do trabalho e ações de saúde do individual ao coletivo, sendo fundamental para assistência adequada.