Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ANALISE LOGICA DA ATENÇÃO DOMICILIAR NO DISTRITO FEDERAL
Autores
VICTOR ROBERTO SANTOS COSTA (Relator)
CAROLINE SOARES MENEZES
PEDRITA DA CUNHA SALES PEREIRA MONTENEGRO
VANESSA TELES FELINTO MELLO
VINICIUS ZACARIAS MALDANER DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Atenção Domiciliar (AD) é definida como o conjunto de atividades prestadas em domicílio a pessoas clinicamente estáveis que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais por equipe exclusiva para este fim. Pensada com foco na desospitalização, a AD permite o maior contato do paciente cronicamente dependente de hospitais com a família e a diminuição dos custos de assistência. O seu serviço é substitutivo ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial. No Distrito Federal, a AD teve início em 1994 com a criação do Serviço de Assistência Multiprofissional em Domicílio (SAMED), com 1 equipe mínima. Em 2006, houve a implementação da AD no SUS DF e a consolidação do serviço que já vinha em funcionamento. Atualmente, o Distrito Federal conta com 13 Equipes Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) credenciadas, sendo que a previsão é de que sejam implantadas 24 EMAD e 8 EMAP (Equipes Multiprofissionais de Apoio) até o final de 2018. Objetivo: Identificar os principais problemas relacionados ao processo de trabalho no Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) do Distrito Federal e construir um modelo lógico desse processo. Metodologia: A construção do modelo lógico foi composta de três etapas: 1) Coleta e análise de informações; 2) Pré-montagem do modelo lógico; 3) Validação do modelo lógico. Foi realizada uma entrevista com a gerência Distrital do SAD para verificação dos problemas além de pesquisa em documentos oficiais do Ministério da Saúde, ANVISA e do Distrito Federal. Resultados e Discussão: O processo de trabalho das equipes do DF ainda não está completamente consolidado. Com relação aos cuidados, parece adequado, cumprindo os seus propósitos de humanização, no entanto, o critério de desospitalização parece estar aquém do esperado. Os fatores para esses resultados repousam no baixo número de equipes implementadas, estrutura inadequada para o funcionamento, falta de insumos e transporte, déficit de recursos humanos, carência de apoio institucional e necessidade de capacitação. Conclusão: O impacto nos custos diretos, tais como hotelaria, alimentação e medicação e nos custos indiretos, tais como carga horária de trabalho envolvida com os cuidados, infecções e complicações decorrentes da internação hospitalar evidencia que, mesmo com todas as limitações, a AD está conseguindo cumprir o papel para o qual foi proposta.