Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ESCALA DE BRADEN COMO INSTRUMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE PACIENTES NA APS
Autor
ANNY BEATRIZ COSTA ANTONY DE ANDRADE (Relator)
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: As lesões por pressão (LP) comumente são desenvolvidas por pacientes críticos e de alta complexidade. Dentre os fatores de risco estão a imobilidade no leito, a má nutrição, desidratação e edema. A escala de Braden, criada com o objetivo de auxiliar na mensuração destes riscos, mesmo com o uso frequente em ambiente hospitalar, não é contraindicada para uso dentro da atenção primária à saúde (APS). Objetivo: Relatar a aplicação da escala de Braden e seus benefícios para os pacientes avaliados durante a visita domiciliar por acadêmicas de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um relato criado a partir das vivências proporcionadas durante o estágio rural da Universidade Federal do Amazonas junto à uma Unidade Básica de Saúde (UBS), localizada em Itapiranga, Amazonas. Durante agosto de 2016 foi possível realizar atividades com a comunidade, entre elas as visitas domiciliares, onde a escala foi aplicada a cada paciente acamado. Resultados e Discussão: Após a aplicação da escala de Braden, foi notória a quantidade de riscos aos quais pacientes com patologias neurológicas, com déficits de mobilidade, e que convivem com a umidade constante em contato com a pele estão expostos, mesmo dentro do ambiente domiciliar. Entre os pacientes, houve quem foi classificado com um risco muito alto e devido as condições clínicas, foram oferecidas orientações quanto aos cuidados com a pele, mudança de decúbito e estímulo a movimentação com a finalidade de redução dos riscos para LP e aumento da qualidade de vida destes pacientes. A escala de Braden é significativa por possuir 94% de sensibilidade e 89% de especificidade ao avaliar tópicos relevantes que geram LP. Conclusão: O êxito na aplicação da escala de Braden dentro da atenção básica revelou que as lesões por pressão não são exclusivas da atenção terciária. Reiteramos a necessidade de a enfermagem apoderar-se do conhecimento sobre a utilização das escalas criadas para classificação de seus pacientes, como embasamento para orientações às famílias, promovendo qualidade de vida e prevenção de riscos e agravos à saúde.