Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título O PERFIL DOS IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Autores
JAIANE OLIVEIRA COSTA (Relator)
LARA TEREZA SEKEFF SANTOS SIMÃO
LUANA PINHEIRO LAGES
MIGUEL HENRIQUE PEREIRA DE PAIVA
GUSTAVO DE MOURA LEÃO
EROONICE RIBEIRO DE MORAES ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural em que ocorrem várias alterações. No Brasil, a política nacional do idoso considera idoso, a pessoa maior de sessenta anos de idade. Vem se observando no Brasil uma mudança no perfil demográfico, resultantes da queda da mortalidade, redução da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. Essa inversão do perfil epidemiológico evidenciada no país, caracterizada pelo aumento das doenças crônicas não transmissíveis e redução das doenças transmissíveis, é fruto dos avanços tecnológicos na área da saúde, da melhoria das condições socioeconômicas, do controle das doenças preveníveis por imunização e a incorporação do saneamento ao espaço urbano. OBJETIVO: Caracterizar o perfil dos idosos com Doenças Crônico não transmissíveis (DCNT) internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). METODOLOGIA: Estudo transversal, retrospectivo, quantitativo, desenvolvido em um hospital do município de Teresina – Piauí, com 115 idosos internados nas UTIs, no ano de 2014, utilizando questionário com perguntas fechadas, coletados em junho e julho de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Perfil com idade média de 73,9 anos (dp=9,4), 51,3% homens, casados (53,5%), analfabetos (40,8%), de cor amarela (45,2%) e aposentados (57,3%). A maioria dos idosos procediam do centro cirúrgico (55,6%), tinham poucas reinternações (15,7%), média de dias de internações 5,4 (dp=7,2), o desfecho foi a transferência para outro setor do hospital (62,6%). Das DCNT, a doença cerebrovascular predominou com 68,7% e que 52,2% possui pelo menos uma DCNT. CONCLUSÃO: O conhecimento do perfil de idoso hospitalizado na UTI, suas condições clínicas e evolução contribuem para o planejamento de ações que melhorem a qualidade da assistência. Observa-se a necessidade de práticas educativas por parte de profissionais da saúde quanto aos fatores de risco, buscando a redução de DCNTs , e ainda estimular a identificação precoce, para evitar assim futuras internações.