Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE
Autores
AMANDA SANTOS ANDRADE (Relator)
AMANDA SANTOS ANDRADE
JOSIVÂNIA SANTOS LIMA
ANA CRISTINA FREIRE ABUD
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: A doença renal (DR) é a situação que resulta da perda total ou em parte da função excretora do rim, este torna-se incapaz de continuar a exercer adequadamente as suas funções homeostáticas e desintoxicantes, resultando no desequilíbrio hídroeletrolítico e retenção dos catabólitos proteicos, de ácidos, de tóxicos, de medicamentos, etc. O tratamento, não só deve prolongar a vida do doente, mas também proporcionar um maior grau de reabilitação como uma ótima qualidade de vida (DOS SANTOS, 2015). Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise em uma clínica especializada de Aracaju. Método: Estudo transversal, descritivo, comparativo, quantitativo que foi realizado em uma clínica de diálise em Sergipe. A amostra foi composta por 170 pacientes adultos em tratamento hemodialítico. Para a coleta dos dados foram utilizados como instrumentos o Kidney Disease and Quality-Of-Life Short-Form (KDQOL-SF), o qual foi testado e validado (DUARTE; CICONELLI; SESSO, 2005), além de um questionário elaborado pelas pesquisadoras com dados referentes aos aspectos sociodemográficos e de mobilidade. Resultados: Melhores escores para qualidade de vida estiveram presentes em pacientes do sexo masculino com idade média de 40 anos, e procedentes do interior. Quanto maior a escolaridade, melhor a qualidade de vida, tanto para os pacientes da capital, quanto para os procedentes do interior. Quando analisada a renda per capita em todas categorias, os pacientes do interior apresentaram melhor qualidade de vida. Conclusão: Pacientes em tratamento hemodialítico com a média de 40 anos de idade do sexo masculino e procedentes do interior do estado apresentaram melhor qualidade de vida quando comparados àqueles da região metropolitana. Apesar dos pacientes do interior apresentarem dificuldades de deslocamento, além dos efeitos da doença renal, entre outras variáveis, eles prevalecem com escores mais elevados relacionados a qualidade vida, que os da capital.