Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título RODA DE CONVERSA: SAÚDE DA MULHER E O PLANEJAMENTO FAMILIAR EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE CAMPO GRANDE/MS
Autores
FERNANDA PERSI MILANIN (Relator)
JOCIMERE DA SILVA CARLOS DA ROCHA
PATRICIA MOITA GARCIA KAWAKAME
PRISCILA MARIA MARCHETI FIORIN
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher tem como principal objetivo promover uma melhor qualidade de vida à saúde das mulheres brasileiras, garantindo seus direitos e ampliando o acesso à promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde. Vale ressaltar que, é por meio desta política que a mulher tem seus direitos sexuais e reprodutivos garantidos, sendo que o Planejamento Familiar (PF) é um meio de liberdade de escolha, a fim de prevenir gravidezes indesejadas, reduzir as incidências de gravidez de alto risco e morbimortalidade materna, melhorar os serviços que o oferecem e permitir a maior participação e responsabilidade dos homens no mesmo. Outra finalidade importante do PF é ajudar a mulher com dificuldade para engravidar juntamente com seu parceiro a terem acesso ao tratamento adequado oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). OBJETIVO: Informar as mulheres e seus companheiros seus direitos a fim de ampliar a promoção, prevenção e assistência à saúde no que se refere a importância do Planejamento Familiar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, que utilizou a educação em saúde junto a um grupo de usuários do SUS em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Município de Campo Grande/MS. Para aplicabilidade desse processo utilizou-se referências que tratassem do assunto “Saúde da Mulher” e “Planejamento Familiar”. RESULTADOS: Participaram da roda de conversa 18 pessoas, entre elas 16 mulheres (mães), e 2 homens acompanhando suas esposas. Das mulheres, 5 (33,33%) afirmaram já ter engravidado sem planejamento. Todas as 18 pessoas (100%) afirmaram que a finalidade do PF é para realizar laqueadura e vasectomia somente. CONCLUSÃO: Com a roda de conversa identificou-se que as participantes desconhecem seus direitos garantidos pelo SUS de acesso à saúde. Além de todos os participantes, incluindo homens e mulheres, desconhecerem que o PF é oferecido não só como método de esterilização para não ter mais filhos, mas também como uma forma de planejar quando e quantos filhos a família deseja ter. Além de evitar o aumento de gravidez de risco e de morbimortalidade e incentivar a participação do parceiro neste processo. REFERÊNCIAS: FERNANDES, R. A. Q.; NARCHI, N. Z. E. Enfermagem e saúde da mulher. Barueri, SP: Manole, 2007, p. 1-29, 30-61, 62-81, 267-276, 308-322. BARROS, S. M. O. de. Enfermagem Obstétrica e Ginecológica: Guia para a prática assistencial. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009, p. 19-48, 373-385.