Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | AVALIAÇÃO E CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE AO IDOSO COM HIPERTENSÃO ARTERIAL | |||
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| Modalidade | Pôster | |||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | |||
| Tipo | Pesquisa | |||
Resumo |
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| A prevenção e o tratamento da hipertensão são delicados, tendo em vista que exige a ação de vários profissionais da área da saúde, trata-se de uma doença multifatorial e com alto índice de acometimento. A atenção primária é determinante quanto a prevenção das doenças crônicas em especial a hipertensão, tratamento medicamentoso e das práticas não farmacológicas. Avaliar os cuidados prestados nas Unidades Básicas de Saúde à idosos em acompanhamento de pressão alta. Estudo prospectivo, transversal de base populacional, exploratória, de caráter quantitativo. O universo da pesquisa deu-se na cidade de Barra do Garças. Foram selecionadas pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, nos meses de fevereiro a junho de 2017. Analisamos 700 fichas de cadastro da família que tinham pelo menos um idoso. Visitamos 452 idosos e a seleção para visita domiciliar deu-se de forma randomizada. As variáveis independentes são o diagnóstico de pressão alta e aos fatores de risco. As dependentes são as comorbidades a partir da doença de base. Foram incluídos os idosos em acompanhamento nas unidades de saúde da família, tendo diagnóstico confirmado e/ou em uso continuado de fármacos para hipertensão arterial. Não foram elegíveis todos aqueles (as) que manifestaram interesse em não participar, aqueles (as) com dificuldades de comunicação. A pesquisa foi submetida ao comitê de ética nº 5587 da Universidade Federal de Mato Grosso - Campus do Araguaia. Aprovado pelo CEP: nº CAE 51585115.1.0000.5587. Constata-se o pouco diálogo entre o profissional da saúde e o idoso. A ação médica faz-se de modo predominante na prescrição medicamentosa. Consideramos que os idosos estão bem assistidos do ponto de vista farmacológico. Há deficiência do ponto de vista de ações educativas: educação preventiva, investigação/modificação de fatores de risco e hábitos de vida, orientação sobre o uso de medicamentos e seus efeitos colaterais, avaliação de sintomas, educação nutricional, manuseio e cuidados com o uso dos medicamentos. O tratamento não-medicamentoso está em segundo plano. Concluímos que do ponto de vista farmacológico o idoso está bem assistido. Consideramos então insatisfatória a pouca ação em relação às comorbidades a partir da doença de base. | ||||