Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título AUTONOMIA NA PRÁTICA PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
Autores
WALBER GINELI DE JESUS (Relator)
VALÉRIA ARRUDA VILELA E SILVA
ROSANE DA SILVA LIMA1
THALISE YURI HATTORI
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: a autonomia profissional remete a liberdade de uma profissão em relação à outra e pela liberdade desta para executar o trabalho da maneira que achar conveniente, em termos práticos, seria o controle sobre as intervenções e procedimentos que compões suas atividades (MELO et al., 2016). Objetivos: refletir sobre a autonomia na prática profissional de enfermagem. Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura, realizada no mês de maio de 2017, onde foi conduzida uma busca na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Autonomia Profissional, Enfermeiros e Prática Profissional, usando os booleanos “AND” e “OR”. Como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2010 e 2017, disponíveis online, gratuitamente e na íntegra com idioma português (Brasil). Excluindo monografias, dissertações e teses. Inicialmente obteve-se 54 artigos e após a aplicação dos criterios de inclusão e exclusão resultou em 15 artigos, dos quais após leitura do título e resumo selecionou-se 4 artigos que embasaram essa revisão. Resultados: observou-se que o modelo assistêncial biomédico contribui para a limitação da autonomia profissional da enfermagem, por motivos sociais, políticos e institucionais. Esse modelo dificulta a ampliação da autonomia da enfermagem, uma vez que algumas culturas institucionais condicionam o exercicio da enfermagem na dependência da prática médica. Entretanto a aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um instrumento poderoso rumo a conquista pela autonomia, já que para sua aplicação é necessário embasamento téorico-científico e experiências na área de implementação. A inserção política do profissional de enfermagem, também é referida como estratégia para ganho de maior visibilidade, representação social, busca de reconhecimento, conquistas e de novos espaços para atuação. Conclusão: mesmo com as restrições impostas pelo modelo biomédico, o exercício da autonomia do profissional em enfermagem é possível, pela consolidação e aplicação de intrumentos e saberes próprios da ciência, bem como maior participação do profissional dentro das instituições. Referências: MELO, C. M. M. D. et al. Autonomia profissional da enfermeira: algumas reflexões. Esc. Anna Nery Rev. Enferm., Rio de Janeiro, v. 20, n. 4, out./dez. 2016.