Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título INTERAÇÃO SOCIAL COM PACIENTES DO CAPS DURANTE UMA ATIVIDADE DE CARNAVAL
Autores
TAIANA GABRIELA BARBOSA DE SOUZA (Relator)
JEAN RIBEIRO LEITE
MARJANA AUGUSTA PINTO DA SILVA
THAMIRES PANFERRO DE CARVALHO
MAHARA CARVALHO MOREIRA
PRISCILA MARCHETI FIORIN
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução:Já defendia Aristóteles que o“Homem é um ser social”, não seria diferente com pacientes que possuem algum transtorno mental. Um erro cometido há muito tempo foi tentar isolar indivíduos que possuíssem algum transtorno em hospitais psiquiátricos, mas felizmente após a reforma psiquiátrica entendeu-se como a terapêutica em grupo leva a interação social por meio do desenvolvimento de atividades como as motoras com a capacidade de ajudar na avaliação e no desenvolvimento da saúde daqueles indivíduos. Algo que a Liga Acadêmica de Saúde Mental em Enfermagem (LASME) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul busca desenvolver por meio de suas ações com os pacientes dos Centros de Atenção Psicossocial(CAPS). Objetivo: Descrever a interação social com pacientes do CAPS, durante uma atividade de carnaval. Metodologia: Este é um relato que aconteceu durante o período de carnaval em um dos CAPS de Campo Grande- MS. Foi realizado um baile com a intenção de promover a integração e socialização dos pacientes entre eles, equipe profissional e os acadêmicos de enfermagem da LASME. Esta atividade ocorreu por meio de conversa terapêutica, danças criativas e caracterização com fantasias. Resultados: estavam presentes 10 pacientes, seis acadêmicos e mais quatro profissionais todos convidados a participar de um baile de carnaval, a comunicação e o envolvimento durante essa atividade foram evidentes. Além de muito enriquecedora, pois durante essa atividade os alunos puderam observar características típicas de transtornos como a esquizofrenia muitas vezes somente abordados em sala de aula, mas dessa vez que pode ser visto na prática por meio dessa experiência. Conclusão: Evidencia-se a efetividade das oficinas terapêuticas em relação ao desenvolvimento da interação social de pacientes com agravos mentais, sendo uma ambiente confortável para que eles possam se expressar e com isso os profissionais possam identificar a eficácia do tratamento. Além disso, é proporcionado ao acadêmico de enfermagem a possibilidade de vivenciar o que é visto na teoria em prática, enriquecendo-o assim de conhecimento.