Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | LEVANTAMENTO DOS PROCEDIMENTOS OBSTÉTRICOS REALIZADOS EM MATERNIDADES PÚBLICAS DA ILHA SÃO LUÍS-MA | |||||
| Autores |
|
|||||
| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
||||||
| INTRODUÇÃO: No século XX, foi intensificada a hospitalização do parto, o que permitiu a medicalização excessiva, assim como o aumento de procedimentos invasivos e intervencionistas, muitas vezes de forma desnecessária e sem o consentimento e conhecimento da mulher e da família. Em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) foi lançada buscando pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. Contudo, mesmo com o suporte e rede operacional de apoio à mulher, dados decorrentes de pesquisas mostram prevalência de cesarianas no país, tanto no setor público como privado. OBJETIVO: Descrever os procedimentos obstétricos realizados em seis maternidades da Ilha de São Luís- MA. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa com caráter descritivo quantitativo. Para coleta de dados foi utilizado o sistema DATASUS com as informações que foram alimentadas no período de 01 de janeiro de 2016 até 01 de janeiro de 2017, referentes a cirurgias cesarianas, partos vaginais, curetagem e aspiração manual intra-uterina (AMIU) realizadas em seis maternidades públicas, sendo duas destas, referência em auto risco e as demais assistenciam as parturientes de risco habitual. RESULTADOS: Nos 12 meses pesquisados foram encontrados 16.422 procedimentos obstétricos, entre eles parto normal, cesareana, curetagem pós-abortamento e esvaziamento de útero pós-aborto por AMIU. Destes 10.375 foram normais, totalizando uma taxa de 63,06%, 2.926 foram cesáreas taxa de 17,3%, 1.490 foram curetagens taxa de 9% e 35 isto é, 0,21% foi realizado AMIU. CONCLUSÃO: Nas maternidades que compuseram este estudo a taxa de parto normal é superior a de cesariana em concordância com o preconizado pelo Ministério da Saúde que deve ser menor que 30% das admissões. REFERÊNCIAS: BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Pré-natal de baixo risco. Brasília, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n.17).LEAL, Maria do Carmo (coord.).Pesquisa Nascer no Brasil: inquérito nacional sobre parto e nascimento.Disponível em: |
||||||