Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título TRANSMISSÃO VERTICAL DO VÍRUS CHIKUNGUNYA: MANIFESTAÇÃOES CLÍNICAS EM NEONATOS
Autores
FABIANA RODRIGUES ASSIS (Relator)
KELLY THAIS PESTANA BESPALHUK
DANIELA DO CARMO OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A febre Chikungunya é uma arbovirose causada pela picada dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (BRASIL, 2015). Ao adquirir a patologia, a gestante poderá transmitir por via transplacentária, após o período de incubação do vírus, ocasionando ao neonato um envolvimento multissistêmico (DUARTE, 2016). OBJETIVO: Analisar publicações científicas sobre as manifestações clínicas da infecção por Chikungunya em neonatos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada no mês de março de 2017, através de artigos indexados na base de dados SciELO, com os descritores em saúde: “febre de chikungunya”, “transmissão vertical”, “arbovirose”; e operadores booleano and e or. Utilizou-se como critério de inclusão, artigos disponibilizados em idioma Português (Brasil), na íntegra, publicados nos últimos cinco anos. Foram encontrados 134 artigos, e ao aplicar os critérios, perfizeram 44 estudos. Após a leitura do título e resumo, restringiram-se a oito artigos. Após leitura completa, totalizou-se a três estudos para análise, os quais mantiveram relação direta com a temática estudada. RESULTADOS: Quando a mulher adquire o vírus Chikungunya (CHIKV), após 22 semanas de gestação, a chance de ocorrer a transmissão vertical é alta. Nos primeiros dias de vida, o neonato apresenta-se assintomático, os sintomas surgirão a partir do quarto dia (três a sete dias), incluindo febre, artralgia/artrite, exantemas, descamação, lesões hiperpigmentares e edema de extremidades. As formas graves também poderão ocorrer nesta faixa etária, podendo surgir complicações neurológicas (meningoencefalites, edema cerebral, hemorragia intracraniana, convulsões e encefalopatias), hemorrágicas e acometimento miocárdico. CONCLUSÃO: As mulheres gestantes necessitam ser sensibilizadas quanto à promoção de práticas preventivas do vírus Chikungunya. Diante disso, havendo a infeção, faz-se necessário o acompanhamento do binômio, garantindo o diagnóstico em tempo hábil e práticas de cuidado efetivas. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Febre de chikungunya: manejo clínico. Brasília: DF, 2015; DUARTE, M. C. M. B. et al. Chikungunya infection in infants. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., v.16, supl.1, p. S63 - S71, 2016.