Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título MORTALIDADE INFANTIL EM FORTALEZA: PLANO DE INTERVENÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Autor
CLARISSA COELHO VIEIRA GUIMARAES (Relator)
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Monografia

Resumo
A mortalidade infantil, do ponto de vista epidemiológico, é um dos principais indicadores de saúde e de desenvolvimento social, pois está vinculada às condições socioeconômicas e sanitárias da população. A redução das taxas de mortalidade infantil no Brasil é ainda um desafio para a sociedade e para o sistema de saúde. Em relação às diferenças regionais, pode-se afirmar que a TMI do Nordeste ainda é muito maior que a do Sudeste, que, por sua vez, é maior que a da região Sul, caracterizando condições socioeconômicas diferentes e demonstrando a falta de uniformidade na formulação de políticas públicas do setor Saúde direcionadas à área materno-infantil. O objetivo deste trabalho é elaborar um plano de intervenção para melhorar determinantes do meio social e econômico, cultural e comportamental, bem como determinantes relacionados ao trabalho da Estratégia Saúde da Família e ao acesso e qualidade do SUS, do problema da Mortalidade Infantil no município do Fortaleza. Este trabalho consiste em um estudo de intervenção prática apoiado no planejamento estratégico, de natureza qualitativa descritiva, elaborado através da avaliação situacional do processo saúde-doença da Mortalidade Infantil no município do Fortaleza, no Estado do Ceará, Brasil, de modo a agregar à responsabilidade sanitária da ESF, a importância da atenção primária à saúde e destacar como a proposta de um plano de intervenção pode ajudar a população à prevenir e reduzir problemas e agravos como a Mortalidade Infantil e tantas outras doenças. Foi avaliado como problema nos indicadores de mortalidade, as doenças específicas da criança, que apresenta predomínio do número de óbitos na faixa etária neonatal precoce e pós-neonatal, características que evidenciam a frágil assistência ao recém-nascido e à saúde da mulher em todo o período do pré-natal e puerpério, considerando que esses óbitos podem ser ocasionados não apenas por fatores genéticos e socioeconômicos, mas também, por erros na assistência à saúde desse grupo. Apesar da redução dos coeficientes de mortalidade infantil e da infância, e da tendência de homogeneidade segundo alguns determinantes sociais, o Brasil ainda apresenta coeficientes altos em relação a outros países, principalmente em relação às crianças menores de 5 anos .