Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS NÃO INSTITUCIONALIZADOS: REVISÃO LITERÁRIA
Autores
KELLY THAIS PESTANA BESPALHUK (Relator)
GLACI APARECIDA VIGILATO AZEVEDO
JULIANA APARECIDA PEIXOTO NISHIYAMA
KARLA HELOINA FERREIRA TORRES
ANA CAROLINA MACRI GASPAR
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A depressão é considerada uma síndrome geriátrica devido sua prevalência na população idosa. Consiste em um transtorno mental que pode interferir significativamente na vida social, profissional e na saúde do idoso (CHAIMOWICZ, 2013). OBJETIVO: Analisar evidências científicas sobre a prevalência de sintomas depressivos e fatores associados em idosos não institucionalizados. METODOLOGIA: Revisão de literatura realizada no mês de maio de 2017, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas bases de dados LILACS e BDENF, com os descritores em ciência da saúde (Decs): “idoso”, “depressão”, “prevalência”; e operador booleano “and”. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos publicados nos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra, em idioma Português. A pesquisa resultou em 75 artigos, e após a leitura de títulos restaram 19, com a leitura dos resumos, perfizeram um total de 11 estudos para a análise final. RESULTADOS: Dentre os estudos analisados, a maioria foi publicada no o ano de 2015 (45,5%). Em relação as áreas de publicações obtiveram-se uma grande diversidade, no entanto a maioria foi na área de Enfermagem (45,5%) e predominância da abordagem quantitativa (100%). Como categorias temáticas emergiram: prevalência de sintomas depressivos e indicativo de depressão, caracterização da população, nível de depressão e fatores associados a depressão. A prevalência de sintomas depressivos variou entre 15,2% a 65,2%, e a prevalência de indicativo de depressão foi de 22% a 30,6%. O perfil dos idosos com depressão foi: sexo feminino, cor da pele amarela, parda ou indígena e idade entre 60 a 80 anos. Como nível de depressão destacam-se quadros de depressão leves e graves, variando respectivamente entre 26,2% a 69,3% e 2,5% a 30,7%. Os estudos apontaram os seguintes fatores associados: baixa escolaridade, baixa renda, ser viúvos, morar sozinhos, não trabalhar ou ser aposentado, fisicamente inativos e idosos com várias comorbidades (histórico de problemas cardíacos e doenças crônicas), com baixa/ pior autopercepção de saúde, incapacidade para atividades básicas e instrumentais da vida diária. CONCLUSÃO: As evidências científicas encontradas demonstram um crescente desenvolvimento de estudos sobre depressão em idosos. Isso é importante uma vez que tais pesquisas podem contribuir para assistência de enfermagem na prevenção e controle desta doença. REFERÊNCIA: CHAIMOWICZ, F. Saúde do idoso. NESCON, UFMG, 2ª ed. Belo Horizonte, 2013.