Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título A PRÁXIS DO CUIDAR E O USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Autores
PATRÍCIA DA COSTA FRANCO (Relator)
SANDRA GREICE BECKER
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) configuram-se hoje como práticas e métodos de evidente crescimento no âmbito da prestação do cuidado integral. As PICs como conceituação simples, são o endossamento da medicina tradicional ao conhecimento da medicina alopática (CERVILHA et al, 2013). Assim, em 2006 surge a Política Nacional de práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) através das portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de junho de 2006, com intuito de estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras (BRASIL, 2015). OBJETIVO: Descrever o contato com as PICs na graduação em Enfermagem e sua contribuição para a prestação de um cuidado integral. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pela acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) na disciplina optativa de Práticas Complementares. O contato com a disciplina deu-se em 3 momentos: 1- aulas teóricas para conhecimento da PNPIC e como esta prática estar configurada em um contexto macro e micro na área da saúde; 2- aulas teórico-práticas com profissionais atuantes das práticas de Acupuntura, Reiki, Massoterapia, Aromaterapia, entre outros; 3- realização da I Oficina de Praticas Complementares para a comunidade acadêmica. RESULTADOS: A disciplina de Práticas Complementares permitiu aos estudantes de enfermagem a junção de uma visão holística em consonância ao conhecimento cientifico em relação aos recursos terapêuticos e tipos de tratamento utilizados na prevenção e/ou tratamento de doenças. Além de propiciar um ambiente de discussão e disseminação das PICs dentro e fora da academia por meio da oficina realizada. CONCLUSÃO: As PICs evidenciam práticas que contribuem significativamente na consolidação de um cuidado integral prestado pelos enfermeiros. Contudo é necessário gerar discussão ainda dentro da academia a cerca da implementação das práticas integrativas como extensão da práxis do cuidado em enfermagem. REFERÊNCIAS: CERVILHA, A.B.F. et al. Estado atual do ensino de Terapias Complementares na formação superior de Enfermagem na Espanha. Rev. Latino-Am Enfermagem, v. 21, n.3, maio-jun, 2013; BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso. 2.ed – Brasília: MS, 2015.