Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES OSTOMIZADOS SECUNDÁRIO AO CÂNCER
Autores
MICHELI BIONDO (Relator)
ROBSON LOVISON
THAMARA CRISTINA TRIERVEILER VARGAS
TÂNIA MARIA ASCARI
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: cuidados paliativos é parte essencial do atendimento bio-psico-social dos usuários em saúde. Objetivo: compreender a função dos cuidados paliativos, pela enfermagem, em pacientes ostomizados em função de neoplasia maligna. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica utilizando como base de busca a Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico, Medline e Scielo, empregando os descritores: cuidados paliativos; ostomia; câncer, neoplasias, no período de 2012 a 2017. Resultado: As ostomias são necessárias em diversas situações, sendo mais frequente em casos de neoplasias, podendo ser temporária ou definitiva. A maioria dos casos de ostomia de eliminação é resultante do câncer cólon-retal (83%), sendo os pacientes, em geral, idosos, o que implica em atenção especial para as limitações físicas e dificuldades que a idade pode trazer e que afetam o autocuidado. Não há contestação quanto ao papel da enfermagem na preparação e cuidado do paciente ostomizado e seus familiares, porém, se reconhece que estes profissionais estão ainda distantes do preparo adequado a tais situações. É essencial conhecer e aplicar teorias de enfermagem para trabalhar cuidados paliativos com pacientes com câncer e ostomizados, já que a situação envolve aspectos complexos que envolvem aspectos fisiológicos, bem como subjetivos de alteração da imagem corporal, perda da autoestima, alteração na sexualidade, medos, angústias, frustrações, estigmas e isolamento social, além da possibilidade da terminalidade da vida. Considerando a multiplicidade dos fatores envolvidos, deve fundamentar-se em modelos teóricos que focam na sistematização do cuidado na perspectiva da adaptação para auxiliar no enfrentamento das respostas não adaptativas e na manutenção e obtenção de respostas adaptativas por parte do ostomizado. Para além disso, importa romper com os paradigmas e limites da técnica e dos protocolos exclusivistas que levam em conta somente terapias medicamentosas ou protocolares. Lançar mão daquilo que a pessoa doente acredita que lhe faça bem e que não implica com o rompimento das técnicas científicas. Conclusão: Cuidado paliativo está diretamente relacionado ao acolhimento e a humanização da saúde. A enfermagem tem muitas atribuições e competências no agir em cuidados paliativos, tanto no planejamento e implementação das ações, como na gestão e na prática propriamente dita e, na associação de protocolos com ações de cuidados individualizados.