Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇAO DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
RENATA FREITAS ALMEIDA (Relator)
JAMYLLE LÚCIA PORTO MACIEL
MALENA DA SILVA ALMEIDA
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A educação continuada surgiu como uma das estratégias para a capacitação de grupos de profissionais de saúde já inseridos nos serviços. Ela deve ser entendida como conjunto de práticas educacionais planejadas no sentido de promover oportunidades de desenvolvimento do funcionário, com a finalidade de ajudá-lo a atuar mais efetivamente e eficazmente na sua vida institucional. OBJETIVO: Demonstrar a estratégia da Educação Continuada para capacitar a equipe de enfermagem e formar multiplicadores. MÉTODO: O presente trabalho trata-se de um relato de experiência nos treinamentos de enfermagem em quatro unidades de uma cooperativa no estado do Pará, no período de 2014 a 2016. Os treinamentos iniciaram em Abril de 2014, com a implantação dos Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. Após elaboração e aprovação de cada protocolo institucional, era definido o público-alvo a ser capacitado. A meta a ser alcançada era de 30%, sendo o restante dos colaboradores capacitados pelos multiplicadores. Uma lista de frequência era utilizada como forma de garantir a presença do colaborador. A metodologia utilizada foram aulas expositivas-argumentativas, oficinas e palestras. Os treinamentos estratégicos e de temas comuns a todas as unidades, foram realizados pela enfermeira da Educação Continuada, tendo como multiplicadoras as chefias de enfermagem, enfermeiros assistenciais e enfermeiras dos Núcleos de Segurança do Paciente. RESULTADOS: Os treinamentos realizados no local de trabalho favoreceram a participação dos colaboradores. No entanto, uma grande parcela de colaboradores de enfermagem tiveram dificuldades em comparecer devido as suas jornadas de trabalho ou pelo elevado fluxo de atendimento no período. A média de colaboradores treinados por mês foi de 35% do total de colaboradores, em cada uma das quatro unidades. Em média, 231 colaboradores treinados por mês, de um total médio de 663 colaboradores. Os multiplicadores eram os responsáveis por repassar o que foi abordado no treinamento para os colaboradores faltosos, no entanto, não formalizavam em frequência a maioria dos treinamentos realizados, o que dificultou a coleta de dados. CONCLUSÃO: A estratégia de capacitar a equipe assistencial de enfermagem conforme protocolos pré-estabelecidos e em seus locais de trabalho foi uma boa alternativa para capacitar colaboradores e formar multiplicadores. O percentual mensal encontra-se dentro do esperado, identificado pelos resultados satisfatórios dos protocolos.