Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PROFISSIONAIS DO SEXO E POLÍTICA PÚBLICAS
Autores
ANA PATRICIA SERGIO LIMA (Relator)
MACIEL MAX RIOS VASCONCELOS
VITÓRIA RÉGIA PEREIRA DE SOUSA
ANTÔNIO GUSTAVO RODRIGUES DE LIMA
TAMIRES MARIA SILVEIRA ARAÚJO
FRANCISCA ALANNY ROCHA AGUIAR
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Com a criação do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), em 1983, houve um novo enfoque ao gênero feminino, o que proporcionou a ampliação dos cuidados a mulheres com comportamentos de risco sexual(AQUINO; XIMENDES; PINHEIRO, 2010). Nesse contexto, ressalta-se que, ainda há grandes desafios a serem superadas na busca de promover saúde e qualidade de vida as mulheres profissionais do sexo. OBJETIVO: Discutir os desafios das políticas públicas de saúde da mulher diante a vulnerabilidade das profissionais do sexo. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em Maio de 2017, a partir da busca na Biblioteca Virtual da Saúde, acessando a base Scientific Electronic Library Online (SCIELO), utilizando a combinação de termos por meio da busca avançada com os descritores Vulnerabilidade social; políticas públicas e a palavra-chave prostituição. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos disponíveis na íntegra, em português e que retratem o objetivo do trabalho e os de exclusão foram: artigos que se repetiram e que não se relacionavam ao objetivo desse estudo. Foram encontrados sessenta e nove artigos com o cruzamento dos descritores, após serem filtrados restaram quarenta e um artigos. Desses, dezoito dos artigos eram duplicados, nove não se adequavam ao objetivo do tema e dois não se encontravam disponível, resultando em doze artigos para a revisão. RESULTADOS: A prostituição, ato considerado de marginalidade, proporciona exclusão das profissionais do sexo dos serviços de saúde, levando o indivíduo vulnerável a não usufrui do seu direito, garantido pelas políticas publicas de saúde, de acessa-los. Villela e Monteiro (2015) enfatizam que embora a PAISM explicite o reconhecimento das distintas necessidades de saúde das mulheres, não foi pensada estratégias específicas para ampliar o acesso à saúde das profissionais do sexo. Tal descuido expõe esse grupo à situação de desproteção o que fere o princípio da equidade. CONCLUSÃO: Concluímos que há um cenário social desfavorável as profissionais do sexo, uma vez que ainda existe um estigma social em relação a estas, o que as leva a se afastarem dos serviços de saúde, sendo necessário a promoção de ações que revertam esse quadro e reintegrem essas mulheres ao serviços de saúde.