Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PERCEPCÕES DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE FALHAS NO PREPARO DE MEDICAMENTOS EM UM HOSPITAL DE MANAUS
Autores
ANA GABRIELA SOUSA DO NASCIMENTO (Relator)
CARLOS CLEY JERÔNIMO ALVES
JÚLIO CÉZAR PEREIRA FAGUNDES
LAIS MORAES FERREIRA
BLENO LEONAM GONÇALVES DA COSTA
ELIELZA MENEZES GUERREIRO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) considera como erro de medicação “eventos evitáveis, inapropriados de medicamentos que prejudique o paciente enquanto o medicamento está sob o controle do profissional de saúde”. Estes acontecem em diversas fases do processo medicamentoso. O preparo de medicamentos é um procedimento complexo, porém, é encarado como tarefa simples. Objetivo: Identificar erros de medicação que ocorrem na etapa de preparo de medicamentos, pela equipe de enfermagem. Metodologia: Tratou-se de subprojeto de pesquisa da liga de Segurança do Paciente, com desenho transversal de natureza observacional, sem modelo de intervenção. A observação foi realizada por 5 acadêmicos do 9º período do curso de Graduação em Enfermagem, durante realização de atividades do campo prático. A observação se fundamentou na falha potencial durante o preparo da medicação, relacionadas a dose e horário. Foi considerado erro quando o preparo ocorreu no mínimo uma hora antes do previsto para administração, pela possibilidade de haver prejuízo da estabilidade. Em relação a dose, observou-se a utilização do nº de ampolas e de possíveis sobras de medicamentos após o preparo. Resultados: Foi observado que 15% (n=3) profissionais, em sua maioria prepararam a medicação uma hora antes do horário a ser administrado, e justificavam-se pela alta demanda de atividades de rotina e pelo grande número de pacientes a serem atendidos. Em relação à dose foi observado que em 22% (n=20) das ampolas avaliadas, existiam sobras significativas (mais que 0,1 ml) de medicamentos após o preparo. Conclusão: É importante analisar o processo de trabalho, acreditando que erros possam servir como ferramentas para promoção da qualidade, incentivando atitudes assertivas, possibilitando a correção de fragilidades e garantindo maior segurança. Superar as falhas requer compreender que toda a atividade assistencial possui fragilidades que comprometem a segurança do paciente e que a chave para reduzir o risco é criar um ambiente com a cultura de vigilância.