Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM | ||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | ||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | ||
| Tipo | Pesquisa | ||
Resumo |
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| Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste na lesão do parênquima renal e diminuição lenta, progressiva e irreversível da função dos rins1, o que gera sérios transtornos na vida dos pacientes, afetando a qualidade de vida2. Corresponde a um problema de saúde pública mundial e trata-se de uma doença a qual se faz necessário Terapia Renal Substitutiva3. Objetivos: o estudo em questão visou avaliar a qualidade de vida de mulheres portadoras de DRC submetidas ao tratamento hemodialítico, e verificar a qualidade da assistência de Enfermagem recebida por elas. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa descritiva, transversal e de campo, com abordagem qualiquantitativa realizada no setor de hemodiálise de um Hospital Universitário do Triângulo Mineiro – MG. Para a coleta de dados foi utilizado o instrumento SF-36, acrescido com questões referentes à assistência de Enfermagem e para análise foram utilizados os métodos estatísticos de correlação de Sperman, T- Student e ANOVA. Resultados: foi possível constatar que houve comprometimento na qualidade de vida dessas mulheres, devido ao tratamento rigoroso e contínuo, além das limitações físicas e psicológicas2. Os domínios aspectos físicos, emocionais e dor foram os que receberam menores escores. A maioria das variáveis sociodemográficas analisadas também influenciaram na qualidade de vida das mesmas. Já a assistência de Enfermagem foi considerada importante para o enfrentamento da doença. 94,74% das mulheres consideraram a assistência recebida no local como satisfatória. Conclusão: Portanto, observa-se que a qualidade de vida é prejudicada em pacientes portadores de DRC em tratamento hemodialítico e que a assistência de enfermagem é indispensável para o esclarecimento de dúvidas dos pacientes e seus familiares, adesão ao tratamento, além da criação de vínculo profissional paciente. Referências:1 - BASTOS, M. G.; BREGMAN, R.; KIRSZTAJN, G. M. Doença renal crônica: frequente e grave, mas também prevenível e tratável. Rev. Assoc. Med. Bras., Juiz de Fora, v. 2, n. 56, p.248-253, 2009. 2 - SILVA, A. S.et al. Percepções e mudanças na qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise. REBEN, Rio Grande, v. 5, n. 64, p.839-844, 2011. 3 - VALLE, L.S.; SOUZA, V. F.; RIBEIRO, A. M. Estresse e ansiedade em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 30, n. 1, p.131-138, 2013. | |||