Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título AUTOMEDICAÇÃO NA TERCEIRA IDADE: UM GRANDE RISCO A SAÚDE DO IDOSO
Autores
JULIANA DA SILVA CARVALHO (Relator)
JULIANE CONCEIÇÃO COSTA RIBEIRO
BRENDA RAYANE MENEZES FERREIRA
KARYNA DIAS MAUÉS
JAMILLY KAROLINY DA SILVA MIRANDA
MILENE GOUVÊA TYLL
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A automedicação é bastante difundida entre a população idosa, uma vez que o envelhecimento culmina com o aparecimento de doenças crônicas, o que leva a um tratamento medicamentoso prolongado e contínuo, gerando risco de haver interações medicamentosas. Durante o processo de envelhecimento ocorrem diversas alterações a nível fisiológico, o que afeta o seu metabolismo. Baseando neste ponto, observa que os idosos necessitam de mais informações sobre este assunto, dessa forma é possível prevenir eventos nocivos que esta população está sujeita. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem na execução de uma atividade educativa, com os idosos atendidos em um Hospital Universitário. METODOLOGIA: Realizou-se uma roda de conversa com os idosos, este foi um momento de interação, onde houve questionamentos e reflexões sobre: a utilização de medicamentos sem prescrição médica; dose e horário incorretos; efeitos indesejáveis; e orientação com o profissional de saúde sobre a medicação e sua ação. Essas reflexões despertaram a atenção e discussão dos idosos. RESULTADOS: No momento da atividade nota-se que a justificativa dos idosos que adotavam automedicação encontra-se no fato de julgarem desnecessário procurar atendimento médico por “qualquer motivo”; a impaciência em aguardar a consulta médica; ou por não encontrarem o medicamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), outro aspecto observado foi em relação ao esquecimento do horário das medicações. Percebemos que os medicamentos que possuíam uso demasiado eram os de alivio da dor. CONCLUSÃO: A automedicação é um tema importante a ser trabalhado junto à população idosa pelos inúmeros fatores presentes nesta prática que colocam sua condição de saúde em risco. Assumindo a função de mediadoras dessa prática educativa é possível incentivar a reflexão sobre os riscos e os problemas associados ao uso indiscriminado de medicamentos, e assim promover mudanças em certos valores já enraizados pela sociedade. REFERENCIAS: LOYOLA FILHO, A. I. et al. Estudo de base populacional sobre o consumo de medicamentos entre idosos: Projeto Bambuí. Cad. Saúde Pública. V. 21, n. 2, p. 545-553, 2005. Disponível em: . Acesso em: 27 mai. 2017.