Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título RISCOS À SAÚDE RELACIONADOS À ATIVIDADE DO AGENTE PRISIONAL
Autores
JONATHAN DA SILVA BORGES (Relator)
WALBER GINELI DE JESUS
VALÉRIA ARRUDA VIELEA E SILVA
ROSANE DA SILVA LIMA
JULIANA APARECIDA PEIXOTO NISHIYAMA
THALISE YURI HATTORI
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O agente penitenciário é aquele responsável por salvaguardar a vida de indivíduos que por algum problema ou inadimplência com a sociedade acabou sendo encarcerado para ser julgado pelos seus crimes. Ressalta que sua atividade nos presídios tem grande importância, atuando nos serviços administrativos como àqueles ligados diretamente à atenção aos detentos e familiares. Esses profissionais estão expostos à riscos que comprometem sua saúde física e psicoemocional. OBJETIVO: Descrever os riscos à saúde relacionados à atividade do agente prisional. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada no mês de março de 2017, em artigos indexados na LILACS, SciELO e Google Acadêmico, por meio dos descritores: Prisões; Saúde do Trabalhador e Ação em Saúde, com uso do booleano “and”. Foram inclusos: artigos científicos, com domínio público, na íntegra, publicados nos últimos 5 anos (2012-2017), em idioma Português (Brasil). Foram excluídos aqueles que não se relacionavam com o tema, verificado por meio da leitura do título e resumo. RESULTADOS: Verificou-se pela literatura que o agente prisional está exposto a problemas como: acidentes de trabalhos, exaustão no momento da realização do seu serviço, atos de agressão por terceiros, ofensa física intencional, estresse no momento da prestação de seu serviço, além de outros riscos como, doenças infecto contagiosas, principalmente tuberculose e hanseníase. O ambiente de trabalho aparenta ser um local tenebroso em que o peso psicológico as vezes supera o físico, que acaba sufocando e abafando quem trabalha nesse local. Muitas vezes, para enfrentar tais demandas, abusam de drogas e de outras possibilidades como meio de fuga. CONCLUSÃO: Ao observar esse cenário e os riscos os quais esses profissionais estão submetidos, muitos vezes invisíveis ao cuidado a atenção dos gestores e sociedade, há necessidade de dirigir esforços em pesquisas e ações para intervenção de maiores danos, como adoecimento crônico, absenteísmo e empobrecimento das funções ocupacionais, uma vez que o ambiente desse serviço possui características que o tornam pouco acolhedor e desumano. REFERÊNCIAS: MORAES, P. R. B. A identidade e o papel de agentes penitenciários. Tempo Social, v. 25, n. 1, p. 131-147, 2013.