Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DA LIMPEZA DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE GOIÂNIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
THAINÃ MEDEIROS DE SOUZA ANDRADE (Relator)
IZABELLA CARVALHO DE ALMEIDA
ISABELLA MARINHO QUEIROZ
JHONNY PATRICK SANTOS TEIXEIRA
GRACIELLY CHAGAS REIS SILVA
CRISTIANA DA COSTA LUCIANO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O Centro de Material Esterilizado (CME) realiza o processamento dos produtos para a saúde (PPS) utilizados na assistência. O processamento de PPS compreende a pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição as unidades consumidoras. Estas etapas estão interligadas com o controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), principalmente as Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC), que podem ocorrer devido o processamento inadequado, ocorrendo assim a transmissão de micro-organismos. Para minimizar esse processo de transmissão, a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico (SOBECC) recomenda o uso de lentes que intensificam os materiais oito vezes, com intuito de validar e verificar o processo de limpeza. Assim, a inspeção dos PPS por meio de lentes de aumento, é de suma importância, pois, caso o PPS não estejam limpo, o processo de limpeza deve ser repetido, iniciando novamente as etapas do processamento. OBJETIVO: Relatar a validação do processamento de produtos para a saúde na etapa da limpeza. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência dos acadêmicos do sexto ciclo de enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) realizado no CME de uma unidade hospitalar de Goiânia, GO, por meio da vivência prática da disciplina de enfermagem Centro Cirúrgico e CME em abril de 2017. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um roteiro estruturado, construído pela professora, tutora da disciplina, embasado nas recomendações da SOBECC. RESULTADOS: Foi evidenciado que os trabalhadores da área da saúde (TAS) avaliam o processamento dos PPS, após a etapa da limpeza a olho nú, sendo muito subjetivo se realmente os materiais estavam sem ausência de sujidade. O CME onde foi realizado a vivência não possuía a lente intensificadora, sendo impossível, verificar a presença de sujidade. Assim, evidencia-se que a falta da lente intensificadora pode acarretar uma inspeção inadequada dos PPS, podendo originar em uma transmissão de micro-organismos. CONCLUSÃO: Para assegurar uma qualidade na assistência prestada ao paciente é necessário que haja uma estrutura física e condições organizacionais adequadas. A ausência das lentes intensificadoras para validar o processo de limpeza, pode interferir no processo de esterilização e desinfecção dos PPS, impedindo assim, que os pacientes tenham uma assistência segura.