Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título DIFICULDADES ENCONTRADAS NA APLICAÇÃO DE ATIVIDADES LÚDICAS COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Autores
KAMYLA ALVES FERREIRA (Relator)
EMANUELLE FERNANDES
ANA CARLA FERREIRA PICALHO
ANGÉLICA PEREIRA BORGES
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: a brincadeira como uma terapêutica é um importante meio para aquisição de habilidades para as crianças com dificuldade comportamental, emocional, cognitiva e/ou física. OBJETIVO: Identificar as dificuldades encontradas na aplicação de atividades lúdicas com criança hospitalizada. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, utilizou-se como fonte de dados artigos de periódicos científicos completos. A pesquisa foi realizada em abril de 2017, utilizou-se como fonte de busca a Biblioteca Virtual em Saúde, empregando-se os Descritores em Ciência da Saúde: jogos e brinquedos, crianças com deficiências e cuidados de enfermagem que foram associados através dos operadores booleanos "And" e “Or”. Estabeleceu como critérios de inclusão: publicações na área da saúde no período entre 2000 e 2015, disponíveis on-line em sua versão completa, gratuita e com idioma em português (Brasil). Foram excluídos os artigos incompletos e aqueles publicados em periódicos não científicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: identificou-se dificuldades na realização de brincadeiras lúdicas com crianças com deficiência pelas mudanças socioculturais, as brincadeiras contemporâneas apresentam transformações que vem afetando as oportunidades do brincar, a relação da criança com o contexto sociocultural, e o seu desenvolvimento social, físico, emocional e cognitivo. Outro fator que tem dificultado a participação em atividades lúdicas são as barreiras físicas e psicossociais que dificultam a circulação, o acesso a diferentes instituições e a relação social. Constatou-se também a questão de superproteção dos pais com a criança com deficiência. No entanto os estudos relatam um déficit de pesquisas que relacionem a brincadeira lúdica com a criança portadora de alguma deficiência, ou que relatem as dificuldades encontradas para sua aplicação, os trabalhos ficam mais presos em disser como a criança com deficiência interage com o meio e como ela se posiciona diante da brincadeira ou do problema levantado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: há muitos impasses e entraves para o efetivo exercício do direito de brincar que promova o bem-estar e o desenvolvimento das crianças com deficiências, cabendo ao profissional da saúde a responsabilidade de direcionar a brincadeira para melhor atender a demanda, de maneira que todos possam brincar independentemente de suas restrições e dificuldades. REFERÊNCIAS: Parham LD, Fazio SLA. A recreação na Terapia Ocupacional pediátrica. São Paulo: Santos; 2000.