Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título VIVÊNCIA COM OS USUÁRIOS DO CAPS NO MUNICÍPIO DE PARAZINHO – RIO GRANDE DO NORTE
Autores
BEATRIZ ARAÚJO MATIAS (Relator)
BEATRIZ ARAÚJO MATIAS
ANA MARIA MEDEIROS CAETANO
RAFAELA FIGUEIREDO WERLANG
FERNANDA ANDRADE DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
O centro de atenção psicossocial (CAPS) possui perfil comunitário, realizando atendimento a usuários com transtornos e/ou sofrimento mentais persistentes e graves, sem excluir os dependentes de álcool ou outras drogas. No município de Parazinho é implantado CAPS I, que segundo a portaria 3088/2011 atende toda população, em qualquer faixa etária, incluindo também outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida em sociedade e é indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de quinze mil habitantes. Este relato tem como objetivo expor as vivências dos usuários através das consultas individuais e coletivas de enfermagem e das terapias do cotidiano desenvolvidas no CAPS com outros profissionais. Trata-se, de um relato de experiência desenvolvido através da sucessão dos dias do trabalho, realizado no período de quatro meses, na cidade de Parazinho que fica situado no Rio Grande do Norte. O centro atende cinco municípios da região: Jandaíra, Pedra Grande, Caiçara, São Bento e Parazinho, com a quantidade de 42 usuários, composto por uma equipe multiprofissional que é constituída por: Psiquiatra, técnica de enfermagem, artesã, enfermeira, psicóloga, educador físico, assistente social, psicopedagoga e coordenadora. É notado que a maioria gosta e desenvolve bem as atividades com artesanato, já outros têm mais dificuldade ou não se identificam, mas preferem estar em momentos lúdicos com jogos e ouvindo música. Durante as consultas individuais de enfermagem os usuários relatam sobre seu dia a dia, o motivo de estarem ali e o porquê de não querer participar das atividades. Alguns ficam sem querer falar e outros são bem participativos, gostam de interagir, de serem ouvidos, notados e amados. A experiência vivida está sendo de grande valia, pois inspira não apenas profissionais da saúde, mas também de outras áreas a quererem ajudar na reinserção desses usuários em sua família e em um contexto geral na sociedade, ajudando os mesmos a se sentirem amados e respeitados, assim como contribuindo para nosso crescimento profissional e pessoal.