Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título HUMANIZAÇÃO DO PARTO AO NASCIMENTO NA REGIÃO CENTRO-SUL DE SERGIPE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
JAQUELINE GUIMARÃES ELÓI DE BRITO (Relator)
JOICE PAULA NASCIMENTO SANTOS
LUANA LIMA DE JESUS
LUCAS ALMEIDA ANDRADE
TAMIRES PINTO OLIVEIRA
MARIA DO SOCORRO CLAUDINO BARREIRO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O modelo biomédico considera a parturição como doença, por isso, há cerca de 35 anos iniciou-se o movimento de humanização do parto, que objetiva adotar medidas para o acompanhamento do parto e nascimento. As maternidades têm sofrido modificações como rotinas mais flexíveis, permitindo a mulher participar e se expressar, nesse sentido a atuação das enfermeiras obstétricas ganha notável reconhecimento. Dessa forma, a qualidade da assistência pré-natal é fundamental para abordar tópicos referentes à gestação e desenvolver o empoderamento necessário à mulher, assim, a atuação da enfermeira obstetra no parto de risco habitual pode reduzir intervenções desnecessárias e oferecer uma assistência holística à mulher e a sua família. Objetivos: Descrever a experiência sobre a assistência humanizada aos partos observados durante a participação em um projeto de extensão. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-observacional, do tipo relato de experiência de integrantes do projeto de extensão “Nascer no Caminho da Humanização”, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe sob Parecer nº 1.287.012, seguindo as diretrizes preconizadas na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Durante o estudo foram acompanhadas 20 parturientes na Maternidade Zacarias Júnior, em Lagarto, Sergipe, no período de junho a dezembro de 2016. Resultados: Os integrantes do projeto orientavam as gestantes e os acompanhantes sobre o processo de parturição, quais posições poderiam utilizar e ofereciam as tecnologias não-farmacológicas para alívio da dor, como massagem na região lombar, banho quente e utilização da bola suíça, métodos aceitos pela maioria das pacientes. Grande parte dos partos realizados pelas enfermeiras na maternidade são verticalizados, priorizando o contato pele a pele, a amamentação na primeira hora de vida e a realização do clampeamento tardio do cordão umbilical pela parturiente ou acompanhante, enfatizando o protagonismo da mãe no parto. Conclusão: A autonomia da parturiente é fundamental para o parto humanizado, mas, para isso, ela deve ter acesso ao pré-natal para ser orientada e empoderada. Portanto, a Enfermagem é uma categoria profissional preparada para consolidar uma assistência integral as gestantes. Referências: FUJITA, Júnia Aparecida Laia da Mata; SHIMO, Antonieta Keiko Kakuda. Parto humanizado: experiências no sistema único de saúde. REME rev. min. Enferm, v. 8, n. 4, p. 1006-1010, Out.-Dez., 2014.