Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título A PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Autores
NATHÁLIA LOURDES NEPOMUCENO DE OLIVEIRA ANDRÉ (Relator)
THELMA SPINDOLA
CAROLINA PASSOS SODRÉ
ROSANA SANTOS COSTA SANTANA
SARAH WERNECK DA COSTA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) retratam um grande impacto na saúde dos jovens que interfere diretamente na reprodução, autoestima e em diversas patologias. Nesse contexto, é fundamental verificar como as medidas de prevenção influenciam no comportamento sexual e na adoção efetiva desses recursos pelos jovens. Objetivos: Avaliar os métodos de prevenção das IST adotados por estudantes universitários. Metodologia: Estudo descritivo quantitativo, realizado com 240 estudantes de graduação de uma universidade privada localizada no município do Rio de Janeiro em 2016. Os participantes responderam a um questionário estruturado, e os dados foram analisados com auxílio da estatística descritiva. Resultados: A maioria dos jovens tem idades entre 18 e 21 anos (67,5%); são solteiros (57,08%); sexualmente ativos (86,6%), se declaram heterossexuais (87,50%); e tiveram a primeira relação sexual na faixa etária entre 15 e 18 anos (74,0%). Informam uso do preservativo no primeiro intercurso sexual (70,1%); e informam adotar o preservativo sempre (37,98%). Têm relações com parceiros fixos (84,0%), utilizam preservativo com esses parceiros (43,5%) e referem não negociar o uso de preservativo (46,6%) com os parceiros. As mulheres não utilizam o preservativo feminino habitualmente (93,75%). Conclusão: Os dados sinalizam que embora os estudantes informem o uso de preservativo com parceiros fixos, existe baixa adesão e o uso não é continuo. Existe baixa negociação no uso do preservativo entre os parceiros sexuais, e baixa adesão do grupo feminino ao preservativo feminino. Esses dados indicam que o grupo investigado é vulnerável às Infecções Sexualmente Transmissíveis, considerando que assumem um comportamento de risco e não adotam de maneira regular e continuada práticas para a preservação de sua saúde sexual. Nesse cenário é oportuno que o enfermeiro desenvolva ações participativas voltadas para a educação em saúde do grupo e a prevenção de agravos para a saúde sexual e reprodutiva dos jovens.