Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título MANEJO DE DOR AGUDA EM TERAPIA INTENSIVA NAS PUBLICAÇÕES BRASILEIRA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Autores
VANESSA SANTOS DIAS (Relator)
ELIANE AUGUSTA DA SILVEIRA
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A dor é considerado o 5º sinal vital e pode descompensar o paciente e deve ser avaliada baseada nos protocolos institucionais e nos instrumentos de avaliação existentes para esse fim. Objetivo: Realizar revisão integrativa sobre manejo da dor em terapia intensiva. Métodos: Estudo de natureza exploratória e descritiva, realizado a partir da análise de produções científicas brasileiras por meio de revisão integrativa. Resultados: Após pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde e incluídos os critérios de inclusão, foram selecionados 10 estudos para análise. O manejo da dor em terapia intensiva requer um conhecimento cientifico e atualizado por parte dos enfermeiros. Existem terapias farmacológicas e não farmacológicas para o manejo adequado da dor que devem ser do conhecimento dos enfermeiros. Barreiras foram identificadas como fatores que desfavorecem uma assistência segura e adequada para a avaliação e consequentemente para a implantação de conduta. Conclusão: Concluímos que ainda há necessidade de se realizar estudos com a temática abordada, validando as escalas existentes e criando protocolos de manejo da dor, pois é uma realidade em terapia intensiva e necessita de conhecimento. A educação continuada é um importante instrumento para preparar esses profissionais assim como atualizar as equipes para as tecnologias avançadas do cuidado. As barreiras encontradas na assistência aos pacientes com dor devem ser levadas em consideração pela gestão dos serviços pois as dificuldades estão diretamente relacionadas ao cuidado com o paciente, aumentando o nível de estresse do paciente e da equipe, o sofrimento e o tempo de permanência do paciente no setor. Devemos refletir sobre a necessidade de pensarmos a educação dos profissionais com a participação multiprofissional e interdisciplinar, todo investimento em treinamento para a qualificação e aperfeiçoamento dos profissionais de saúde deve ser visto como mudanças positivas e necessárias para a melhoria da assistência a saúde e como instrumento de gestão de qualidade e segurança para o paciente.