Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE IDOSOS COM ALZHEIMER: UM ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DE VIDA
Autores
CINTIA RAQUEL DA COSTA DE ASSIS (Relator)
ALESSANDRA CONCEIÇÃO L.F. CAMACHO
RAQUEL SANTOS DE QUEIROZ
GISELLE NASCIMENTO DE ANDRADE
MARIA VIRGINIA LYRA JACOUD
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A demência mais prevalente no Brasil é a Doença de Alzheimer, sendo conceituada como uma doença degenerativa, progressiva, irreversível e que resulta da perda de células cerebrais que compromete o comportamento mental do portador, afetando suas integridades física, mental e social e sua independência, sendo necessário, em estágios mais avançados, cuidados cada vez mais complexos. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico de idosos com Alzheimer. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo com delineamento transversal, vinculada ao projeto de dissertação, aprovada pelo Comitê de Ética sob parecer 1.740.880. Utilizado um instrumento de perfil sociodemografico dos idosos com Alzheimer que frequentam as consultas de enfermagem do Centro de Atenção a Saúde do Idoso e seu Cuidador. Resultados: Amostra composta por 30 idosos: sexo feminino 63,3%, casados 43,3%, escolaridade o 1° grau incompleto (53,3%), seus cuidadores são familiares, num percentual de 46,6% sendo os filho(a), residindo com seus seus cuidadores 19 (63,3%). E com relação ao perfil de saúde não praticam atividade física 80%, não fumam 86,7%, e não consomem bebida alcoólica 90% e tendo uma prevalência para outras doenças principalmente do sistema cardiovascular como 50%. Conclusões: O perfil dos idosos com Alzheimer na amostra coletada aponta alguns pontos que merecem atenção, como o baixo nível socioeconômico gerando um impacto em sua qualidade de vida visto que as necessidades de assistência permanente ao enfermo requerem um elevado custo e conseqentemente uma sobrecarga financeira aos familiares, a baixa escolaridade, a presença de menores habilidades linguísticas e intelectuais podem representar dificuldades no entendimento das orientações realizadas pelos profissionais, assim como na estimulação cognitiva. E a não realização de atividade física, a qual possui efeitos positivos na cognição, redução nos disturbios de comportamento e melhora na função motora dos idosos com Alzheimer.