Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | ÓBITOS POR CAUSAS EVITÁVEIS EM MENORES DE 5 ANOS NO ESTADO DO CEARÁ | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| As causas de mortes evitáveis ou reduzíveis são definidas como aquelas preveníveis, total ou parcialmente, por ações efetivas dos serviços de saúde que estejam acessíveis em um determinado local e época. Este estudo teve o objetivo de analisar o número de óbitos por causas evitáveis que aconteceram no Estado do Ceará entre os anos 2006 e 2015, enfocando o grupamento de causas evitáveis. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, documental, transversal com abordagem quantitativa. Foram utilizadas informações provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), armazenadas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram incluídos no estudo os óbitos entre menores de 5 anos, com causas reconhecidas como evitáveis. Buscou-se quantificar o número de óbitos para cada causa de morte evitável segundo a classificação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil, que são: 1) reduzíveis por ações de imunoprevenção, 2) reduzíveis por adequada atenção a mulher na gestação, 3) reduzíveis por adequada atenção a mulher no parto, 4) reduzíveis por adequada atenção ao recém-nascido, 5) reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento, 6) reduzíveis por ações adequadas de promoção a saúde, 7) causas mal definidas, e 8) demais causas. Os dados foram apresentados por meio de frequência absoluta e relativa, sendo evidenciados no formato de tabelas. Por se tratar de um estudo no qual a coleta de informações foi realizada em um sistema de domínio público, em que qualquer indivíduo pode ter acesso, não foi necessário o envio para Comitê de Ética. Observou-se a ocorrência de 21.258 óbitos por causas evitáveis. A inadequada atenção à mãe durante o ciclo gravídico-puerperal foi responsável por 50,5% dos óbitos. Adequadas ações de promoção de saúde e de diagnóstico e tratamento reduziria cerca de 20% do número de óbitos. Este estudo nos permitiu enxergar que a presença de serviços de saúde efetivos reduziria o número de óbitos em 70%. Observou-se um importante declínio na quantidade de óbitos na década, passando de 2.837 óbitos em 2006 para 1.269 em 2015. A maioria dos óbitos ocorre por causas que deveriam ser evitadas por intervenção profissional. Neste sentido, faz-se necessária a conscientização dos profissionais na intervenção de fatores determinantes das principais causas de óbitos e a capacitação das instituições de saúde em adequar os serviços para os profissionais cumprirem o seu papel. | ||||||