Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ESTRESSE OCUPACIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ATUANTE NO CUIDADO PALIATIVO ONCOLÓGICO
Autores
VAGNÁRA RIBEIRO DA SILVA (Relator)
NAIRA AGOSTINI RODRIGUES DOS SANTOS
JOANIR PEREIRA PASSOS
JULIANO DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Dissertação

Resumo
Ao longo da evolução da humanidade, o trabalho ganhou importância gradativa para as pessoas e as instituições ao constituir fonte de renda financeira, representar oportunidade de crescimento pessoal, identidade social e autoestima. Porém, ao causar estresse, o trabalho pode repercutir negativamente nas condições de saúde do trabalhador, que fica exposto ao risco do estresse ocupacional e o profissional de enfermagem, pela natureza e característica de suas atividades, revela-se especialmente susceptível a esse fenômeno. O estresse ocupacional pode ser definido como um processo no qual o indivíduo percebe demandas do trabalho como estressoras, as quais podem ultrapassar sua habilidade de enfrentamento, provocando neste trabalhador reações negativas. O objetivo deste estudo foi identificar o indicativo de estresse ocupacional em profissionais de enfermagem que atuam na assistência a pacientes com câncer em cuidados paliativos. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, que contemplou 105 profissionais enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital de cuidados paliativos oncológicos. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário para avaliar as variáveis sociodemográficas e a Escala de Estresse no Trabalho. Essa etapa ocorreu no período de abril a julho de 2015. A maioria dos profissionais (58,1%) apresentou baixo nível de estresse ocupacional, 41,0% apresentaram estresse moderado e 0,9% com alto nível de estresse. As variáveis relacionadas ao estresse foram: idade e tempo de formação profissional. As situações consideradas mais estressantes pelos participantes foram: o tempo insuficiente para realizar as atividades de trabalho, ter que trabalhar durante muitas horas seguidas e a forma de distribuição das tarefas. Já as situações consideradas menos estressantes foram: a falta de confiança do superior sobre o trabalho, ter recebido ordens contraditórias e a comunicação existente entre o profissional e o seu superior. Esses dados sugerem que, apesar de estarem expostos a estressores como dor, sofrimento e morte, os profissionais estudados utilizam estratégias de enfrentamento eficazes na diminuição da percepção subjetiva do estresse.