Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ESTIMULANDO O AUTOCUIDADO NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM IDOSOS
Autores
BEATRIZ MIRANDA DE PAULA SANTOS (Relator)
CAMILA CARLOS BEZERRA
ISABELLE GOMES NOGUEIRA
DIEGO XIMENDES DA SILVA
MARIANA DE SOUZA LINHARES
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Os idosos acometidos por doenças cardiovasculares necessitam de acompanhamento dos serviços de saúde para facilitar o controle e prevenção de complicações ou agravos da doença. Dentre os cuidados que o idoso deve obter, está o autocuidado, uma ferramenta de grande importância e que não deve ser esquecida pela equipe de saúde. A teoria de Dorothea Orem retrata sobre o autocuidado e se expressa de forma significativa. Nela, a definição de déficit do autocuidado se faz quando o ser humano acha-se incapacitado ou limitado para prover autocuidado contínuo e eficaz. Essa incapacidade no autocuidado pode surgir por fatores extrínsecos, seja doença ou morte de algum familiar, ou fatores ou intrínsecos: relacionados, por exemplo, a idade. Diante disso, surgiu o interesse de trabalhar com os idosos abrigados o incentivo para o autocuidado, de maneira possa maximizar a qualidade de vida, controlando as complicações das doenças cardiovasculares. OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na tentativa de promover o autocuidado em um abrigo para idosos. METODOLOGIA: As atividades foram realizadas durante três meses, no abrigo “Fraternidade Amigos Irmãos da Caridade (FAIC)” com 10 idosos. Durante as visitas, os idosos eram aconselhados sobre mudanças nos hábitos diários por meio de conversas, atividades lúdicas, colagem de figuras distribuídas pelas dependências do abrigo com lembretes, além de acompanhamento no controle de sinais vitais. RESULTADOS: A Teoria de Orem reforça a importância da enfermagem na realização e estimulação do autocuidado, buscando dessa maneira a adesão do idoso em sua melhora de qualidade de vida. As atividades que foram realizadas chamaram a atenção dos idosos, o que proporcionou uma reflexão e tentativa de reeducação dos seus hábitos como: redução do tabagismo, ingestão de frutas e verduras sempre que possível, beber bastante água durante o dia. Apesar das dificuldades encontradas, como a resistência de alguns em participar das atividades propostas, foi possível concluir que a maioria obteve melhoria no autocuidado. CONCLUSÃO: Faz se necessário trabalhar o autocuidado em idosos para que seja possível garantir o controle das complicações das doenças cardiovasculares e assim garantir melhor qualidade de vida aos idosos institucionalizados. Dessa forma, cabe aos profissionais da área da saúde atuar como educadores, de maneira que possam incentivar os idosos a realizarem seus próprios cuidados.