Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM FRENTE A PACIENTES EM USO DE DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA
Autores
NATALIE OLIVEIRA SANTANA (Relator)
LÍCIA ROBERTA DE SOUZA
ISIS REBECA RODRIGUES SANTOS
MYCHELLE OLIVEIRA CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: A derivação ventricular externa (DVE) tem como objetivo a drenagem de liquido cefalorraquidiano bastante utilizado em neurocirurgias. O dispositivo consiste em um sistema fechado formado por um cateter, inserido cirurgicamente em um dos ventrículos cerebrais, ligado a uma bolsa graduada de drenagem na parte distal. Além do tratamento de algumas patologias neurológicas (hidrocefalia, hemorragia subaracnoide, traumatismo cranioencefálico, acidente vascular hemorrágico, meningite e tumores no sistema nervoso central), o sistema pode ser utilizado para a monitorização da pressão intracraniana. As complicações mais frequentes são: obstrução do cateter, hemorragias e infecções (ventriculite, septicemia). Percebe-se então a importância do conhecimento da equipe de enfermagem sobre os cuidados relacionados a DVE para evitar tais complicações. OBJETIVO: Descrever o cuidado de enfermagem ao paciente em uso de derivação ventricular externa. MÉTODO: Trata-se de uma revisão literária em que foram utilizados as bases de dados (Biblioteca Virtual em Saúde e LILACS), com os descritores: Hipertensão intracraniana. Hidrocefalia. Cuidados de Enfermagem. Incluíram-se textos na íntegra, em português e com corte temporal de 2011 a 2016. RESULTADOS: Com base na literatura sobre o tema, listaram-se os seguintes cuidados: manipular o paciente com cuidado; em caso de tração do cateter, comunicar imediatamente a equipe de neurocirurgia; zerar o cateter de DVE na altura do conduto auditivo externo na admissão e quando o nível da cabeceira for alterado; manter o Fowler de acordo com orientação da equipe de neurocirurgia; registrar características da drenagem de líquor conforme prescrição médica; não utilizar o cateter para aspiração ou injeção de solução; realizar curativo na região peri-cateter uma vez por dia ou quando necessário, registrando extravasamento de líquor ou presença de sinais flogísticos; fechar o cateter de drenagem em caso de transporte ou cabeceira a zero grau; desprezar conteúdo da bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade , utilizando cuba estéril. CONCLUSÃO: A manipulação da DVE exige da equipe de enfermagem um cuidado especifico e permanente. Desta forma, faz-se importante a disseminação do conhecimento sobre tais cuidados, para prevenção de complicações, além de garantir uma assistência segura e qualificada.