Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | TABU RODOVIARIO: CONDUTAS DE PREVENÇÃO A IST ENTRE CAMINHONEIROS BRASILEIROS | ||||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | ||||||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | ||||||
| Tipo | Relato de experiência | ||||||
Resumo |
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| Os caminhoneiros, em sua maioria homens, estão à frente do transporte de diversas áreas no Brasil, correspondendo a uma grande estimativa populacional. A alta vulnerabilidade desses profissionais tem como um nível baixo de conhecimento sobre cuidados com a saúde. A escassez de recursos de promoção a saúde, e uso de proteção para o sexo seguro, o que se dá principalmente pelos longos períodos nas estradas e longe da parceria sexual. A exposição de caminhoneiros a Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), e como essa classe de trabalhadores tem lidado em relação à métodos de proteção. Relatar a experiência de uma equipe executadora de um projeto de extensão, frente ao contato com caminhoneiro diante de suas condutas sexuais durante as atividades laborais. Trata-se de um relato de experiência, durante ações do projeto de extensão “Viva Bem Caminhoneiro”, foram respeitados todos os aspectos éticos em pesquisa, de acordo com a resolução 466/12, com apreciação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos (CEP) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), através do número 2.062.048. Realizada no pátio do posto boa viagem, na cidade de Barra do Garças – MT. Esse estudo foi realizado a partir do atendimento de 227 caminhoneiros, no período noturno, por acadêmicos do curso de Enfermagem, conclui-se que 29% destes pertence à faixa etária dos 41-65 anos, Destes 49% referiram utilizar preservativo durante a pratica sexual, 15% não usam e 7% as vezes. Ao passo que destes 17% são solteiros e 59% estão em alguma relação estável com parceria fixa. Ainda, do total de motoristas atendidos 42 deles já tiveram algum tipo de IST as quais se destacaram, corrimento 18%, feridas 5%, e 7% relataram ter verrugas. A incidência de ist em caminhoneiros, está sendo constatado entre os caminhoneiros aspectos que os colocam como vulneráveis a esses tipos de infeções com isso novas estratégias junto com profissionais de saúde devem ser criadas, trabalhando as situações nas quais eles mesmos se colocam em vulnerabilidade. Sendo assim, o aumento de campanhas ou projetos, que vão de encontro com esses profissionais, sanando as lacunas de informações existentes, estando dentro do universo e realidade que os cerca, seja com distribuição de materiais informativos ou a criação de estratégias que possibilite profissionais da saúde irem de encontro aos caminhoneiros oferecendo seus serviços. Constituindo assim possível mudar a realidade em que o caminhoneiro está inserido. | |||||||