Anais - 20º CBCENF
Resumos
| Título | PARTO E NASCIMENTO – OS NOVOS MODOS DE GERIR E CUIDAR NA MATERNIDADE | ||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | ||
| Área | Cuidado, Tecnologia e Inovação | ||
| Tipo | Pesquisa | ||
Resumo |
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| Introdução: As novas práticas do cuidado centradas na parturiente, baseadas em evidências científicas, assim como a comunicação interpessoal e o trabalho em equipe são temas relevantes para o debate em saúde. Objetivos: Analisar como acontece a prática do cuidado humanizado na assistência obstétrica em uma maternidade de atendimento público de Cuiabá. Metodologia: Optou-se por uma abordagem qualitativa tendo como método o Estudo de Caso, utilizando técnicas de observação, análise de documentos e entrevista semiestruturada com gestores, profissionais de saúde e puérperas primíparas na maternidade. Resultados: para os profissionais, a incorporação de práticas do cuidado ocorre com significativos avanços e adoção de dispositivos que incorporem as boas práticas no parto e no nascimento. Os avanços acontecem como a incorporação do serviço de Acolhimento e Classificação de Risco, respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes, uso parcial de métodos não-farmacológicos para alívio da dor e contato precoce cutâneo entre mãe e filho. O Hospital apresenta desafios para qualificar a assistência obstétrica que é acentuada devido o número de atendimentos ser maior que a maternidade comporta. Mantém práticas assistenciais desaconselhadas por comprovação científica como o uso rotineiro de posição supina durante o parto e uso de ocitócitos para acelerar o trabalho de parto. Observou-se a ausência de mecanismos institucionais de avaliação. A comunicação estabelecida entre os gestores e profissionais apresenta empatia, porém há ausência de espaços organizacionais formais para o encontro da equipe. Conclusão: Para produzir mudanças de práticas na gestão no cuidado é fundamental que os profissionais sejam capazes de dialogar como as práticas vigentes preconizadas pela Política Nacional de Humanização (PNH), que exerçam a comunicação de forma responsável e que a gestão se empodere do dispositivo de cogestão para reduzir as assimetrias na relação entre os profissionais e parturientes. | |||