Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL DE RISCO HABITUAL: A PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Autores
LAINE SILVA SERRA (Relator)
THANMYRIS DA SILVA CUTRIM
TAYSE DE OLIVEIRA FREITAS
ECLÉSIA KAUANA DOS SANTOS SILVA
RICARDO DA SILVA DE JESUS
PAULA CRISTINA ALVES DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O panorama da situação obstétrica no Brasil revela que avanços foram dados na melhoria da saúde do binômio mãe-filho com a implantação das políticas públicas. De acordo com o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN), o principal objetivo da atenção pré-natal é amparar a mulher em todo o ciclo gravídico, e assegurar no término da gestação, o nascimento de uma criança saudável e garantir o bem-estar materno e neonatal. A Estratégia Saúde da Família possibilita a participação do enfermeiro na assistência à mulher durante o ciclo gravídico-puerperal, conforme a Lei do Exercício Profissional, o pré-natal de risco habitual pode ser inteiramente acompanhado pelo enfermeiro. OBJETIVO: Conhecer a percepção das gestantes sobre a primeira consulta de enfermagem no pré-natal de risco habitual. METODOLOGIA: Pesquisa qualitativa descritiva, derivada de um projeto de dissertação: POLÍTICAS PÚBLICAS DE HUMANIZAÇÃO NO NASCIMENTO, realizada com mulheres em atendimento à primeira consulta de pré-natal nas UBS do município de Amarante-MA. Foram realizadas visitas às entrevistadas, com esclarecimentos sobre a pesquisa e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com a Resolução do Ministério da Saúde 466/2012, seguido da aplicação da entrevista. Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o código 166.869. RESULTADOS: A assistência de enfermagem na primeira consulta do pré-natal enfrenta desafios, que se revelam através de um atendimento protocolar, abordagens superficiais e condutas que se concentram em orientações e transcrição medicamentosa. Os temas abordados não englobam a maioria dos temas preconizados pelo ministério da saúde. As gestantes destacaram uma ineficácia no ato de examinar, encaminhar e estimular. Mas exaltaram as demais práticas realizadas como demonstrações de bom desempenho profissional: anamnese, solicitações de exames laboratoriais, orientações e transcrição medicamentosa. CONCLUSÃO: A assistência pré-natal representa uma oportunidade para as mulheres serem assistidas de forma integral, e possibilita a exposição de dúvidas e sentimentos, portanto é necessário um empenho maior de adequação com a política pública de humanização. REFERÊNCIA: BRASIL. Minist. da Saúde. PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO. Normas e Manuais Técn. Cadernos de A. Básica, n° 32. Brasília–DF.2012; MELO, P.; et al. ATUAÇÃO DA ENFER. NO PRÉ-NATAL: uma revisão a partir da sistematização, da humanização e da educ. em saúde. Goiânia, 2010.