Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS E PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS EM UBS DE UM MUNICÍPIO
Autores
MARIA WILIANE DO NASCIMENTO CUNHA (Relator)
JÉSSICA OLIVEIRA DA CUNHA
INGRID MILENA BRANDÃO DE OLIVEIRA
ALLAN DANTAS DOS SANTOS
BIANCA VANESSA DOS SANTOS RIBEIRO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Os imunobiológicos ou produtos vacinais encontram-se entre as maiores conquistas da Saúde Pública no século XX, tendo contribuído enormemente com a redução da morbimortalidade por doenças infecciosas no Brasil. As vacinas devem ser mantidas em temperaturas controladas, desde sua produção até seu uso. Para isso, instalações e equipamentos adequados em todas as instâncias são fundamentais. A instância local da Rede de Frio é a sala de vacina, a qual deve seguir normativas para manipulações dos imunológicos. Para que uma sala de vacina seja funcional, deve atender aos padrões do Ministério da Saúde (MS) administrando os imunobiológicos à população de forma segura e eficaz. OBJETIVO: avaliar o conhecimento e práticas de conservação de imunobiológicos em unidades básicas de saúde do município de Itabaiana/Se. METODOLOGIA: estudo descritivo, transversal e de caráter avaliativo, realizado em todas salas públicas de vacina do município de Itabaiana/Se, em 2016. Utilizou-se o Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão das Salas de Vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PAISSV-PNI) versão 2.0. Foi aplicado um formulário padronizado a todos os profissionais responsáveis pelas salas de vacinas e vacinadores, sobre o monitoramento de temperatura, organização interna do refrigerador e conhecimento sobre produtos estáveis/não estáveis a baixas temperaturas. A coleta de dados foi realizada mediante a assinatura do Termo de Consentimento, respeitando os aspectos éticos elencados após parecer favorável do CEP (número 1.586.177 e CAAE 55076616.8.0000.5546). RESULTADOS: A pesquisa foi realizada em todas as 08 salas de vacinas públicas que estão em funcionamento diário no município. A amostra constituiu-se de 14 profissionais (06 enfermeiros, 07 técnicos e 01 auxiliar). Cerca de 57% acertaram o intervalo correto de temperatura para as vacinas. Quanto a distribuição interna da geladeira, 92,86% sabiam o que deve estar no congelador e na primeira prateleira, 78,5% na gaveta e 64,2% na porta. Em torno de 64% acertaram as vacinas que podem ser mantidas a temperatura de 0° e 39,2% sabiam as que nunca podem ser submetidas a temperaturas negativas. CONCLUSÃO: Muitos profissionais não tinham conhecimentos básicos sobre conservação de vacinas. Assim, o processo de avaliação constitui instrumento essencial de apoio, pois fornece elementos que propiciam o aumento da eficiência, eficácia e efetividade das atividades desenvolvidas pelo serviço.