Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título PERCEPÇÕES DE DISCENTES DE ENFERMAGEM FRENTE À APLICAÇÃO DE MUSICOTERAPIA EM PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN
Autores
THAINÁ CALÓ MAGALHÃES (Relator)
THAINÁ CALÓ MAGALHÃES
THAÍS BORGES GALLY
JOÃO LUIS ALMEIDA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares de Saúde (PICs) são terapêuticas que visam estimular os mecanismos naturais de prevenção, promoção e cura através de métodos não invasivos, de baixo custo e eficazes. A musicoterapia é uma das modalidades de PICs que, com a portaria nº 849/2017, foi incluída na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa modalidade corresponde à utilização da música e seus elementos como som, ritmo, melodia e harmonia, com intuito de favorecer a comunicação, a aprendizagem, a expressão, a mobilização, a atividade motora, as relações sociais, o relaxamento, promove o equilíbrio biopsicossocioespiritual - restaurando a saúde dos indivíduos e/ou prevenindo doenças psicossomáticas. Objetivo: Discorrer acerca dos efeitos benéficos da musicoterapia em portadores de síndrome de down. Metodologia: Relato de experiência de acadêmicas do curso de Enfermagem, da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) – Ilhéus/BA, através de atividade desenvolvida na disciplina de PICS em parceria com o Núcleo Aprendendo Down. As atividades propostas foram dinâmicas com música, canto e brincadeira populares como táticas para estimular a socialização, desenvolvimento motor, emocional e valorização da memória. Resultados: Observou-se que a música teve a capacidade de estimular o movimento, já que, durante as dinâmicas, alguns participantes se sentiram tão animados e relaxados a ponto de levantarem dos seus lugares para dançar, mostrando ritmo e coordenação. Percebeu-se o alcance dos objetivos estabelecidos quanto ao desenvolvimento da fala, postura e memória, bem como o de trabalhar recursos psicomotores através do uso da musicoterapia. Conclusão: O desenvolvimento da ação, articulada entre ensino-extensão, configurou-se como uma experiência diferente e enriquecedora na formação de Enfermagem, visto que pessoas com síndrome de down correspondem a um grupo que não é contemplado no ensino durante a graduação. Com a experiência vivida somada à escassez de artigos e trabalhos que abordam a música como forma de terapia e à implementação da Musicoterapia no rol de PICs ofertadas pelo SUS, fica evidenciada a necessidade de se produzirem trabalhos que envolvam a Musicoterapia como instrumento de promoção da saúde, integração e desenvolvimento social, físico e intelectual.