Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM AO IDOSO PORTADOR DE ARRITMIAS ATRIAIS EM UNIDADE DE EMERGÊNCIA
Autores
GISELLE CRISTINA DA SILVA (Relator)
ANDRESSA FERNANDES GOMES
DANIEL DA SILVA GRANADEIRO
GABRIELLA NOVAES DE ANDRADE
LEONOR COELHO DA SILVA
SANDRO LUCAS DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento populacional que mais aumenta na população brasileira é o de idosos (ERVATTI; BORGES; JARDIM, 2015). O rápido envelhecimento da população acarreta muitas mudanças, como na estrutura etária e no perfil epidemiológico, onde observa-se um quadro em que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) predominam. As DCNTs constituem o problema de saúde de maior magnitude e correspondem a 72% das causas de mortes. Dentre as DCNT, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil (PILGER; MENON; MATHIAS, 2013). Em relação as doenças cardiovasculares, as arritmias cardíacas são frequentes na população em geral. Esse amplo espectro de apresentação e riscos torna o manuseio dos pacientes com arritmias cardíacas um desafio constante para os profissionais que atuam nas emergências dos hospitais brasileiros (SOCESP, 2015). As taquicardias supraventriculares são exemplos de arritmias cardíacas e apresentam incidência de 35 caso/100.000/ano, e a prevalência de 2.25/1000 habitantes na população (OBEYESEKERE et al., 2012). O estudo objetivou conhecer a produção científica brasileira sobre as intervenções de enfermagem no atendimento ao idoso portador de taquicardias supraventriculares. Realizou-se a seleção de literatura científica indexada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram incluídos artigos científicos publicados entre os anos de 2010 e 2016 com livre acesso no idioma Português e Inglês; e foram excluídos artigos duplicados. Foram encontrados 54 artigos, onde 13 atendiam aos critérios de inclusão. As principais intervenções de enfermagem que foram citadas nos artigos foram: a) reconhecimento pelos enfermeiros das complicações causadas pelas arritmias; b) monitorização e tratamento das arritmias atriais; c) redução da ansiedade; d) promoção do autocuidado. Conclui-se que o reconhecimento dos ritmos e sintomas pelos enfermeiros, a educação em saúde, o acompanhamento e os cuidados de enfermagem, são essenciais para um bom prognóstico dos pacientes portadores de taquicardia supraventricular. Dentro da equipe multiprofissional, o enfermeiro é o responsável pelos cuidados pré, intra e pós-hospitalar e pela identificação das complicações sendo primordial que a intervenção seja mais rápida e direcionada para a correção do problema.