Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título FATORES DESFAVORÁVEIS À CONTINUIDADE DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
Autores
NATÁLIA VALENTIM DA SILVA VIANA (Relator)
MAYRLA DA SILVA BEZERRA
DENNYS DE SOUZA ARAÚJO
VIVIANE BRAGA DA SILVA
FRANCISCA CAROLINA SOUSA BORGES
ERYJOSY MARCULINO GUERREIRO BARBOSA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A amamentação exclusiva (AE) oferece todos os nutrientes indispensáveis para o desenvolvimento do recém-nascido até o seu sexto mês de vida, sendo somente necessária a introdução de outros alimentos depois desse período. São inúmeros os benefícios do leite materno, dentre eles pode-se citar a diminuição do risco de diarreia, infecções do sistema respiratório, risco de alergias, obesidade e aumento do vínculo afetivo entre mãe e filho. Mesmo diante de tantos benefícios, e embora a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomende que todas as crianças até 6 meses de idade, sejam amamentadas com leite materno exclusivo, os índices não são desejáveis no Brasil e no mundo. OBJETIVO: Identificar na literatura científica nacional os fatores que desfavorecem o aleitamento materno exclusivo. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, com a seguinte questão norteadora: Quais os fatores identificados na literatura científica desfavorecem o aleitamento materno exclusivo?. O acesso aos estudos deu-se por meio da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, no mês de janeiro de 2017, utilizando-se o Descritor em Ciências da Saúde “Aleitamento materno”. As publicações foram selecionadas em acordo com os seguintes critérios: artigos científicos disponíveis na integra, publicado nos últimos três anos, em português, com tema central relacionado à interrupção do aleitamento materno exclusivo. Foram excluídos artigos repetidos, artigos de revisão e artigos cujo foco estava voltado para patologias que proíbem a amamentação. A amostra foi constituída por 12 artigos . RESULTADOS E DISCUSSÃO: Na análise, foram encontrados os seguintes fatores desfavoráveis: problemas mamários, falta de conhecimento acerca do aleitamento, sentimentos maternos (ansiedade, insegurança, falta de motivação); decisão materna, comportamento do bebê (dificuldade na pega, rejeição do peito, choro persistente); oferta de chupeta, necessidade de retornar ao trabalho / estudos, influência familiar, falta de suporte profissional, crenças acerca do leite. CONCLUSÃO: De acordo com os principais fatores encontrados nesse estudo, pode-se perceber que alguns desses fatores podem ser facilmente modificados através de campanhas, normatizações e ações para a adesão da amamentação exclusiva. Nesse sentido, a educação em saúde promovida pelos enfermeiros é de grande importância, minimizando as possíveis dificuldades e concedendo autoconfiança indispensável para a autoeficácia do aleitamento materno.