Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título O CÂNCER INFANTOJUVENIL E A EQUIPE DE ENFERMAGEM: DESAFIOS DO MANEJO NO CONTROLE DA DOR
Autores
ISIS DE MEDEIROS VIDAL LIMA ROCHA (Relator)
APARECIDA ADRIANA AZEVEDO BATISTA
GISELLE CRISTINA DA SILVA
LUANA GABRIELA LYRA MENEZES
PRISCILA DE CARVALHO SANTIAGO DE ANDRADE
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima-se para o biênio 2016-2017 a ocorrência de 12.600 novos casos de câncer infantojuvenil, que compreendem a faixa etária de zero a dezenove anos de idade. A dor é considerada o sintoma mais evidente e perturbador desta patologia consistindo em uma experiência desagradável e subjetiva que envolve componentes sensoriais, afetivos, cognitivos e comportamentais sendo uma das principais causas do sofrimento e comprometimento da qualidade de vida do doente. A Enfermagem apropria-se de novos fundamentos tecnológicos, filosóficos e teóricos para uma sistematização de qualidade no processo de cuidar, atuando com diversos cenários e agravos à saúde. Portanto há uma grande necessidade de capacitação profissional em todos os campos de atuação, visando um cuidado de qualidade livre de riscos com objetivos na promoção do autocuidado na doença oncológica avançada. Objetivou-se descrever como a equipe de enfermagem identifica a dor do paciente e apontar ações para o seu manejo. Foi realizada revisão bibliográfica, descritiva e qualitativa de artigos publicados no período de 2012 a 2016, selecionados na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores: manejo da dor, enfermagem pediátrica e oncologia. Foram encontrados 10 artigos com o tema proposto visando entender os desafios impostos por esta temática utilizando os filtros texto completo, disponível, idioma português e ano de publicação como critérios de inclusão. A atuação da equipe de enfermagem se faz importante em relação ao tratamento da dor em todos os ângulos, visto que esta emprega diversas maneiras de prevenir e tratar as algias, utilizando terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas como ações de minimizar a luz forte sobre o doente, diminuir os ruídos a sua volta, restringir a sua manipulação principalmente durante o sono assegurando o bem estar de quem sente a dor. Ainda são escassas as pesquisas que referem a validade dos métodos de mensuração e manejo da dor destes pacientes, gerando preocupação sobre a necessidade de capacitação através de treinamentos, acompanhamento psicológico acerca da sensibilização e entendimento sobre o assunto. Devendo os profissionais empenhar-se para entender a doença através da ótica do enfermo, desfazendo a ideia de que pacientes oncológicos sentem dor naturalmente e que nada pode ser feito, garantindo uma assistência segura e humanizada.