Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título O PAPEL DO ENFERMEIRO E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS NA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
CAMILA CARVALHO DO VALE (Relator)
ISABELA DE CARVALHO LIMA
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO
GRACILEIDE MAIA CORREIA
BRENDO VALENTE CUNHA
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
A deficiência de vitamina A (DVA) é considerada uma das principais deficiências nutricionais dos países em desenvolvimento, sendo a principal causa de cegueira evitável. Atualmente a suplementação oral de vitamina A é considerada a estratégia mais eficaz para indivíduos com riscos para a deficiência. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A foi instituído no Brasil, por meio da Portaria nº 729, de 13 de maio de 2005, que tem por o objetivo reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e puérperas no pós-parto imediato. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a DVA afeta em nível mundial, aproximadamente 19 milhões de mulheres grávidas e 190 milhões de crianças em idade pré-escolar. Teve-se por objetivo relatar a experiência dos enfermeiros que atuam na atenção primária ao analisar a importância das práticas educativas nas unidades básicas de saúde como um incentivo ao programa de suplementação de vitamina A que é disponibilizado pelo Ministério da Saúde e suas possíveis implicações para as crianças e puérperas enquanto uma ausência da suplementação. Trata-se de um relato de experiência dos autores desenvolvido durante a realização dos atendimentos em três unidades básicas de saúde em um município do interior do estado do Pará. Realizado no período de fevereiro a maio de 2017. Considerando para o relato as práticas educativas de rotina assim como as atividades coletivas desenvolvidas nas unidades.Ao observarmos as práticas educativas realizadas nas unidades básicas, contexto deste estudo, observamos que cuidados como incentivar a suplementação de vitamina A através de palestras, cartilhas educativas, informações sobre o programa necessitam ser realizados, entretanto em todos os atendimentos direcionados a crianças e puérperas, nota-se que não são cuidados realizados com frequência nas unidades estudadas. Considera-se esta experiência enriquecedora, pois possibilita compreendermos a necessidade, importância e implicações da ausência das práticas educativas relacionadas a deficiência de vitamina A e suas complicações, assim como a falta de incentivo para a participação no programa disponibilizado para crianças e puérperas, favorecendo ampliação da busca pelo o cuidado integral a saúde. Refletindo sobre as ações de enfermagem desenvolvidas e as dificuldades no cotidiano do trabalho em relação as práticas educativas que necessitam ser desenvolvidas pela equipe.