Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO DE MULHERES ACERCA DO HIV/AIDS NA PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL
Autores
JAYANNE MOREIRA CARNEIRO (Relator)
LILIAN CONCEIÇÃO GUIMARÃES ALMDEIDA
LARISSA OLIVEIRA DE JESUS
AINARA DOS SANTOS SANTIAGO
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: O cenário epidemiológico do HIV/AIDS no Brasil se modificou, aumentando cada vez mais em determinados grupos, inclusive em adolescentes. As mulheres ao longo dos anos conquistaram maior liberdade e poder de escolha, com esta autonomia veio também a busca pelo prazer sexual. Durante a adolescência o risco de HIV é maior entre meninas. O objetivo desse trabalho foi identificar o conhecimento das mulheres sobre o HIV/AIDS no momento da sua primeira relação sexual. Metodologia: estudo qualitativo realizado no Serviço de Atendimento Especializado, que atende indivíduos com sorologias positivas para HIV I e II, Hepatite B e C, HTLV localizado em Santo Antônio de Jesus (SAJ) e que oferece serviços para mais 25 cidades do Recôncavo Baiano. Participaram do estudo 12 mulheres que foram entrevistadas entre setembro e novembro de 2014. A coleta através de questionário semiestruturado ocorreu após o parecer favorável do Comitê de Ética que ocorreu em fevereiro de 2013 cujo parecer foi o número 191.710. A pesquisa tem como critério de inclusão ter recebido o diagnóstico de HIV/Aids e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Ao analisar a faixa etária dessas mulheres, foi verificado que cinco delas estavam na faixa etária de 20 a 30 anos, uma na faixa etária de 31 a 40 anos, três delas se encontravam entre 41 e 50 anos, uma de 51 a 60 anos e duas de 61 a 70 anos. Sobre o estado civil, uma é viúva, duas são divorciadas, quatro são casadas ou em união estável e cinco são solteiras. Quanto aos dados do perfil sexual e reprodutivo das entrevistadas, oito apresentaram menarca dos 11 aos 13 anos e oito dos 14 aos 15 anos. Quando se fala da coitarca, seis mencionam que ocorreu entre os 14 e 17 anos e seis mencionam que ocorreu dos 18 aos 22 anos. Destas mulheres três utilizaram preservativo na primeira relação sexual e nove não utilizaram devido a fatores como confiança no parceiro, não conhecimento sobre a transmissibilidade da doença, falta de diálogo para esclarecimento ou não ter tido acesso ao preservativo. Considerações finais: A primeira relação sexual marca a vida de qualquer pessoa e iniciar essa etapa já em estado de vulnerabilidade não é bom. É preciso que as informações acerca da sexualidade cheguem a locais fora dos serviços de saúde, nas escolas e de forma mais aberta para que além de informar possa sensibilizar e mudar a atitude das mulheres na primeira relação sexual.