Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título SINTOMAS DE ANSIEDADE ENTRE PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR DE GOIÁS
Autores
TAYLA QUÉREN DOS SANTOS BASSO (Relator)
ADAENE ALVES MACHADO DE MOURA
ALISSEIA GUIMARÃES LEMES
SUZICLEIA ELISABETE DE JESUS FRANCO
JUCELIA MORAES DE LIMA
LILIANE SANTOS DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Trabalho, Ética e Legislação profissional
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: subestimada por décadas a ansiedade pode inviabilizar a vida profissional e social das pessoas. Os profissionais de saúde se deparam constantemente com situações estressoras internas ou externas ao ambiente de trabalho, que podem contribuir para o adoecimento mental em decorrência do trabalho e fatores pessoais. Objetivo: identificar os sintomas de ansiedade entre profissionais que trabalham na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, realizada com 50 profissionais de saúde de seis ESF existente em um município no interior de Goiás no ano de 2016. Para coleta de dados foi utilizado um questionário semiestruturado e o Inventario de Ansiedade de Beck (BAI), aplicados posterior à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As análises foram realizadas através do programa Epiinfo versão 3.5.2. A pesquisa conta com aprovação ética nº 515/705 UFMT/CUA. Resultados: participaram da pesquisa 50 profissionais, sendo, Enfermeiros (6), Técnicos de Enfermagem (6), Agentes Comunitários de Saúde (33) e Auxiliares Administrativos (5). A faixa etária dos participantes foi de 22 a 64 anos, 96% do sexo feminino, 74% com renda de 1 a 3 salários mínimos e 98% com religião. Já atuam em ESF 66% com tempo superior a 10 anos. Quanto a presença de ansiedade entre os profissionais o BAI revelou que 70% não apresentaram ansiedade e 30% apresentaram algum grau de ansiedade (20% leve, 2% moderado e 8% grave). Entre os sintomas mais recorrentes entre os profissionais destacam-se: sensação de calor (42%), medo que aconteça o pior (40%), palpitação ou aceleração no coração (56%), sentir se nervoso (72%). Conclusão: os dados chamam atenção para um número considerável de profissionais com sintomas sugestivos à ansiedade, apontando para o adoecimento mental dos profissionais trabalhadores nas unidades de saúde, podendo estar relacionado a fatores laborais, associadas ao cotidiano de vida e ao histórico familiar. Nesse sentido, fica evidente a importância de se desenvolver estratégias de orientações, terapias e diagnóstico precoce para ansiedade no âmbito das ESF, a fim de que sejam realizadas atividades preventivas em grupo e individual entre os profissionais, para que esses profissionais tenham saúde mental de qualidade, garantindo um melhor desempenho profissional e êxito em sua vida pessoal e social.Referências: ALVES, A. P.; et al. Prevalência de transtornos mentais comuns entre profissionais de saúde.