Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM E SEM INDICATIVO DE DEPRESSÃO
Autores
NAYARA PAULA FERNANDES MARTINS MOLINA (Relator)
DARLENE MARA DOS SANTOS TAVARES
LEINER RESENDE RODRIGUES
Modalidade Pôster
Área Políticas Sociais, Educação e Gestão
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno globalmente experienciado, que pode vir acompanhado de doenças, como a depressão, que impacta a qualidade de vida (QV). Objetivo: Objetivou-se comparar os idosos com e sem indicativo de depressão segundo dados sociodemográficos e escores de QV. Método: Essa pesquisa faz parte de um estudo maior, do tipo transversal, analítico em uma comunidade urbana no interior de Minas Gerais, com 450 idosos sem e 163 com indicativo de depressão. Utilizou-se os instrumentos Mini Exame do Estado Mental, Escala de depressão Geriátrica, World Health Organization Quality of Life – Bref (WHOQOL-Bref), World Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). Realizou-se análise estatística no aplicativo Statistical Package for the Social Sciences, versão 22.0, por meio do teste qui-quadrado e teste t-Student (p<0,05). Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, sob nº 573.833. Resultados: O maior percentual foi de mulheres para idosos com indicativo de depressão e homens para os sem, para ambos os grupos prevaleceu 60├70 anos, casados, moravam somente com cônjuge, 4├8 anos de estudo e renda individual mensal de um salário mínimo. Em relação à QV, na avaliação do WHOQOL-Bref o maior escore foi para o domínio relações sociais para os com (66,31±17,21) e sem indicativo de depressão (75,06±12,62), enquanto que o menor escore foi no físico (48,44±18,13) para aqueles com indicativo de depressão e meio ambiente (64,04±11,35) para aqueles sem o indicativo. Para o WHOQOL-OLD as maiores escores foram na faceta Morte e Morrer (69,10±28,03; 78,44±24,18) e menor para a faceta participação social (53,11±18,11; 65,87±14,92) tanto para aqueles com e sem indicativo de depressão, respectivamente. Na comparação dos grupos, os idosos com indicativo de depressão apresentaram escores significativos menores em todos os domínios e facetas de QV em comparação aqueles sem indicativo. Conclusão: Sugere-se planejamento mais efetivo e específico junto à atenção básica de saúde, com vistas à melhoria da QV e prevenção de uma futura depressão entre esses idosos.