Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título A ARTETERAPIA PARA CRIANÇAS HOSPITALIZADAS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO EM UM HOSPITAL PUBLICO DE SERGIPE
Autores
DEICYELE ARAÚJO SANTANA OLIVEIRA (Relator)
SANDRO ROGÉRIO ALMEIDA MATOS JÚNIOR
SAMARA STEPHANNY MORAIS SANTOS MATOS
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Relato de experiência

Resumo
: INTRODUÇÃO: O Projeto Anjos da Enfermagem – Núcleo Sergipe (2017), utiliza várias estratégias na dinâmica interventiva junto ás crianças internadas na unidade de oncologia pediátrica em um hospital público de Sergipe, nesse contexto a arte e pintura se destacam. Nessa perspectiva a arteterapia torna-se uma ferramenta de auxílio ao ser humano que almeja a produção de imagens, a autonomia criativa, o desenvolvimento da comunicação, a valorização da subjetividade, a liberdade de expressão, o reconciliar de problemas emocionais, e ainda a função catártica. OBJETIVO: Avaliar, o comportamento de crianças internadas, antes e após intervenção de arteterapia utilizando o lúdico como instrumento terapêutico representado nas artes (música, pintura, teatro, dança, magica, jogos educativos e arte com balões). Tais ações são facilitadoras e contribuem no desenvolvimento as capacidades “afetivas, motoras e cognitivas” da criança. Considerando que a hospitalização gera prejuízos ao desenvolvimento da criança, acredita-se na utilização dos recursos da arteterapia pode atuar como instrumento de apoio no tratamento e recuperação da saúde. METODOLOGIA: O referencial teórico fundamentou-se na análise de artigos científicos provenientes da (BVS) os quais foram selecionados nos idiomas português e inglês e publicados nos últimos 6 anos utilizando os descritores: Arteterapia, Hospitalização e enfermagem oncológica. As atividades são realizadas a beira leito próprio onde é disponibilizado à criança materiais como: desenhos infantis, desenhos de acordo com datas comemorativas e lápis de cor. RESULTADOS E DISCURSÕES: As atividades recreativas contribuíram no alívio do estresse e ansiedade estimulando a imaginação e criatividade, onde ocorre socialização, elevando a autoestima das crianças oncológicas. CONCLUSÃO: A prática da arteterapia constitui-se como instrumento colaborador da terapêutica oncológica pediátrica, amenizando ainda que emocionalmente, os efeitos danosos da doença, tal processo permite “estimulação física, sensorial e social” das crianças, sendo seus efeitos refletidos nos acompanhantes e equipe de saúde. O bem-estar das crianças internadas propicia aumento das respostas afetivas, influenciando no clima assistencial de forma positiva e colaborativa na proposta terapêutica oncológica.