Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título O SOFRIMENTO FAMILIAR NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER INFANTOJUVENIL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
YASMIM DA SILVA SOARES (Relator)
SANDRO ROGÉRIO ALMEIDA MATOS JÚNIOR
JOATHAN BORGES RIBEIRO
NATANAEL FEITOZA SANTOS
SAMARA STEPHANNY MORAIS SANTOS MATOS
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O recebimento de um diagnóstico de câncer provoca vários sentimentos, inquietações e preocupações nas pessoas, justamente porque o futuro torna-se obscuro, muitas vezes sem perspectivas, pois a ameaça da vida parece tornar-se mais próxima quando o diagnóstico se encontra estabelecido. Esses sentimentos surgem mesmo com o alcance de cura e da sobrevida de muitos tipos de câncer, através dos avanços técnico-científicos conseguidos nessas últimas décadas. No entanto, a cultura, valores, crenças e preconceitos também impostos ao longo do tempo, ainda possui forte poder em promover o câncer como uma doença estritamente correlacionada ao estado terminal. Objetivo: Analisar a experiência e sofrimento que acomete os familiares, durante a internação perante a criança com câncer. Metodologia: Estudo de caráter descritivo realizado por meio de uma revisão bibliográfica. O referencial teórico fundamentou-se na análise de artigos científicos provenientes da (BVS) os quais foram selecionados nos idiomas português e inglês e publicados nos últimos 6 anos utilizando os descritores: Sofrimento psicológico, família, enfermagem oncológica. Resultados e Discursões: De acordo como estudo podemos analisar que o início da internação é marcado pela negação da doença e da necessidade de internamento. A família apresenta medo de perder a afiliação que une seus membros; vivência alterações de papéis e os outros filhos se sentem abandonados. Tal situação provoca, ainda, desavenças familiares; desencadeia ou gera problemas conjugais; além de ser responsável pelo desequilíbrio econômico, tendo em vista a perda de emprego de um ou de ambos os cônjuges. Além de evidenciar outros entraves para a assistência integral à criança oncológica por sua mãe e, neste aspecto, é certo que as desigualdades sociais influenciam no consumo dos serviços de saúde, sendo as classes sociais de menor poder aquisitivo as que mais se ressentem da precariedade desta assistência. Conclusão: Pode-se concluir que são muitas as dificuldades experimentadas pela mãe cuidadora e sua família no processo de adaptação a esta nova realidade que é o conviver e cuidar de um filho com câncer. Tais dificuldades incluem não só o processo de aceitação gradativa desta nova realidade, quanto os problemas operacionais gerados por esta situação.