Anais - 20º CBCENF

Resumos

Título RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR: USO DO PROTOCOLO PELA EQUIPE DE SAÚDE DE UM HOSPITAL DE URGÊNCIA
Autores
MATHEUS HENRIQUE DA SILVA LEMOS (Relator)
MARIA AMANACI CAVALCANTE SOARES
JANAYRA MOURA LIMA
LUANA PINHEIRO LAGES
ISAIAS SILVA COSTA
ERONICE RIBEIRO DE MORAIS ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Cuidado, Tecnologia e Inovação
Tipo Monografia

Resumo
A Parada Cardiorrespiratória (PCR) representa um agravo significativo à saúde pública. Isso ocorre, porque, todos os anos, milhares de pessoas vêm sendo comprometidas por este mal súbito que independe da idade. Mais da metade dos casos acometidos pela PCR decorrem de problemas cardíacos e respiratórios. Dessa forma, há a necessidade de um atendimento precoce, de forma que os agravos à saúde e, até mesmo o óbito, sejam evitados. O referido estudo tem como objetivo geral avaliar o conhecimento da equipe de saúde de um pronto atendimento de um hospital de urgência acerca do protocolo de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, transversal de abordagem quantitativa, realizada em um hospital de urgência de Teresina-PI. Participaram desse estudo, 95 profissionais de saúde que trabalham no pronto atendimento. Os dados foram coletados entre agosto e novembro de 2016 e digitados em uma planilha eletrônica do programa Microsoft Office Excel® 2010 e posteriormente analisados no programa estatístico SPSS 20.0® (Statistical Package for the Social Sciences). Os resultados evidenciaram uma predominância do gênero feminino 71 (74,7%), com idade média de 34,68 anos, tempo de formação entre 5 e 10 anos 52 (54,7%), e tempo de atuação menor do que 5 anos 48 (50,5%). Em relação ao conhecimento do novo protocolo de RCP, 70 (73,7%) informaram ter conhecimento, sendo que 49 (51,6%) não realizaram treinamento formal. Com relação aos eventos que apresentaram representatividade, apenas o reconhecimento das falhas que culminam com a PCR (p=0,021), bem como os ritmos considerados chocáveis foram significativos (p<0,001). A faixa de erros foi superior apenas quanto á profundidade 57(60%) e frequência das compressões 57 (60%), bem como uso adequado do desfibrilados 70 (73,7%). Portanto, a referida pesquisa irá fornecer subsídio para outros estudos e cursos de aperfeiçoamento na área. Apesar de a pesquisa ter revelado um nível significativo de conhecimento a respeito do novo protocolo, ainda é imprescindível a capacitação e treinamento da equipe para atuar em condições de emergência como um evento de PCR.