INTRODUÇÃO- Na evolução progressiva da doença renal crônica, o paciente ao atingir o 5º estágio da doença, necessita de uma terapia renal substitutiva para sobreviver. As terapias renais substitutivas disponíveis são: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal, sendo a hemodiálise o método mais comumente empregado. No entanto, esse processo gera uma série de fatores estressantes ao portador de doença renal crônica, como alterações metabólicas e endócrinas, alterações na percepção da autoimagem e mudanças no estilo de vida, sendo considerados obstáculos para a adesão ao tratamento hemodialítico. OBJETIVO- O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre os fatores que interferem na adesão dos pacientes renais crônicos ao tratamento hemodialítico. MATERIAIS E METODOS- Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura. Para a busca de artigos científicos foram utilizadas as bases eletrônicas de dados da BVS, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Foram estabelecidos como critérios de inclusão, artigos dos últimos 10 anos (2006 a 2016) que abordavam a questão de pesquisa do estudo, disponíveis na íntegra em Língua Portuguesa. Foram identificados 35 artigos científicos, com leitura, restaram 20 artigos, não contabilizando os repetidos. Aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão, 14 foram excluídos. Assim, a amostra que compõe esta revisão integrativa é de 06 (seis) artigos. RESULTADOS- Nos estudos analisados, a maioria dos pacientes encara o tratamento hemodialitico como uma modalidade dolorosa, sofrida, angustiante, com limitações físicas, sociais e nutricionais, dificultando, a adesão ao tratamento. A equipe de saúde e a família atuam como fatores promotores da adesão. CONCLUSÃO- É necessário um acompanhamento familiar e de uma equipe multiprofissional através da educação continuada, para que lhe forneça subsídios para melhoria na sua qualidade de vida e melhor aceitação do tratamento. |